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Juíza determina prisão de assessor de tucano

Congresso em Foco

28/5/2006 | Atualizado às 17:06

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O chefe de gabinete do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Amauri Escudeiro Martins, teve a prisão decretada ontem pela juíza Anne Karine Stipp, da Primeira Vara Criminal Federal de Curitiba. De acordo com matéria do Correio Braziliense publicada hoje, com assinatura de Letícia Sander, Escudeiro é suspeito de colaborar no esquema de falsificação de documentos para criar e tentar receber falsos débitos de estatais de energia elétrica.

Na última terça-feira, a Polícia Federal (PF) prendeu seis suspeitos de participação nos golpes. A Operação Castores, como foi batizada, foi comandada pelo delegado Fernando Francischini. O delegado esperava o depoimento de Escudeiro ontem às 10h, mas ele não compareceu.

A PF suspeita que Escudeiro tenha vazado documentos de Itaipu Binacional para Laércio Pedroso, apontado como o chefe do esquema que tinha por objetivo fraudar, além de Itaipu, as estatais Furnas, Eletrosul e Eletronorte.

O esquema

Segundo a Polícia Federal, uma quadrilha, formada por consultores, advogados e executivos de empresas fornecedoras de componentes elétricos à Itaipu Binacional, Furnas, Eletrosul e Eletronorte, falsifica pagamento de dívidas de estatais do setor elétrico, além de forjar documentos para criar e tentar receber falsos débitos das companhias.

As investigações da PF começaram em agosto do ano passado, depois de uma representação criminal feita pela própria direção de Itaipu, relatando indícios de falsificação de documentos públicos e estelionato. A PF constatou que a quadrilha tentava sacar, só dos cofres de Itaipu, cerca de R$ 1 milhão em cheques de pequenos valores.

Além de Escudeiro, há outro assessor parlamentar preso por suspeita de envolvimento no caso. É José Roberto Paquier, que assessora o senador Valdir Raupp (PMDB-RO).

Além deles, estão presos também o ex-coordenador-geral do Consórcio CEItaipu Oswaldo Panzarini; o diretor da transportadora Della Volpi, José Della Volpe; o funcionário da transportadora Luís Carlos Dias da Silveira Franco; o ex-funcionário de Itaipu Laércio Pedroso; e seu sócio, Luís Carlos Dias Costa. Os presos são acusados de tráfico de influência, formação de quadrilha, falsificação de documentos e corrupção ativa e passiva.

Amauri Martins Escudeiro, foi detido no aeroporto de Curitiba porque transportava uma mala com 64 quilos de documentos para Laércio Pedroso, que foi preso no Paraná.

A PF começou a investigar se o gabinete de Hauly repassou informações reservadas de Itaipu a Laércio Pedroso. Uma análise preliminar indicou que entre os papéis encontrados na mala de Amauri Escudeiro havia registros estratégicos do setor financeiro de Itaipu.

Segundo o Correio Braziliense, a quadrilha planejava desviar pelo menos R$ 28 milhões dos cofres públicos. O plano foi revelado por José Della Volpe, preso e interrogado em Curitiba. O empresário confessou ter pago R$ 400 mil, a título de antecipação, para participar de operação para tirar esse montante das estatais. O dinheiro sairia dos caixas de Itaipu, Furnas e Eletrosul. Para chegar a esse valor, relatou Volpe, os acusados reativavam dívidas que já tinham sido pagas - em alguns casos, débitos quitados até 20 anos atrás.
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