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Campanha não empolga servidores do Congresso

Congresso em Foco

30/8/2008 | Atualizado às 23:53

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Eduardo Militão

 

Apesar das facilidades para se candidatarem a um cargo eletivo, os servidores do Congresso não estão empolgados com as eleições municipais.  Só 26 deles disputam o pleito, sendo 23 na Câmara e três no Senado – um percentual de apenas 0,5% dos 5.580 funcionários efetivos das duas Casas, segundo os setores de recursos humanos. Ao contrário, 9,5% dos concorrentes no Brasil inteiro trabalham para o Estado, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

Não há informações sobre a disputa de funcionários comissionados. Isso porque, para concorrer, eles pedem exoneração dos cargos sem informar o motivo da saída.

 

Mas os poucos servidores da Câmara e Senado que se dispuseram a concorrer se mostram animados com a disputa. Avaliam que o aprendizado na política é bem maior no contato com o povo nas ruas do que nos corredores e bastidores. Mesmo que percam a eleição, vale a experiência adquirida, garantem.

 

400 votos

 

O pesquisador Domingos Sávio Nascimento, 55 anos, é um deles. Com 35 anos de Senado, o servidor da taquigrafia da Casa transformou-se em “Manuca”, candidato a vereador pelo PTB em Indiaroba (SE), sua terra natal, a 120 quilômetros de Aracaju. Ele preferiu usar o apelido de infância para ter mais simpatia da população.

 

Na primeira campanha, em 2004, ele reconhece que não se empenhou muito. “Foi só para ver como é que era. Eu fiz campanha, mas sem ter esperança”, afirma “Manuca”. Foram só 75 votos obtidos.

 

Agora tudo é diferente. “Manuca” diz estar entre os seis primeiros colocados nas pesquisas da região. Isso lhe garante uma das nove vagas na Câmara Municipal. “Se eu não conseguir, pelo menos encosto nos 400 votos.”

 

O servidor do Senado quer continuar a fazer o trabalho social que desenvolve em Brasília e em Indiaroba, nas muitas vezes por ano em que visita a cidade. “Tenho muitos parentes pobres. Eu ajudo um, ajudo outro e a notícia espalha. Dou cestas básicas de 15 em 15 dias”, conta “Manuca”.

 

Ele diz que, apesar de estar há tanto tempo no Congresso, aprendeu a fazer política no interior de Sergipe. “Aí em Brasília, a gente não aprende nada, só a fazer discursos.” Quando o prefeito de Indiaroba chega à capital federal em busca de recursos para a cidade, fica na casa de “Manuca”, que o ajuda a conseguir a liberação de emendas ao apresentá-lo para senadores e deputados.

 

Convencimento difícil

 

Natural de Brasília, o jornalista Cid Queiroz, 40 anos, comprou uma propriedade em São João D’Aliança (GO), a 150 quilômetros da capital. Montou uma reserva ambiental particular na cidade, onde desenvolve um projeto de ecoturismo. Agora quer ser vereador pelo PV, com o nome parlamentar de Cid “Capetinga”, o nome da reserva ecológica.

 

Mesmo com especialização em Ciência Política e conhecimentos em orçamento, ele admite que conversar com a população nas andanças da campanha não é fácil. “Em tese, sou super preparado. Mas convencer o cidadão a votar em você é a coisa mais difícil do mundo”, afirma “Capetiga”, com dez anos de trabalho pela Câmara dos Deputados.

 

Ele calcula que precisa de 170 votos para vencer a disputa, mas não sabe se vai conseguir. De toda forma, o aprendizado vale a pena, admite. “Tem que ter uma sensibilidade ímpar com relação ao povo e suas vontades. Não se perde tempo conversando com as pessoas.”

 

“Capetinga” quer desenvolver projetos de desenvolvimento sustentável em São João D’Aliança. A região fica na divisa da Chapada dos Veadeiros e da fronteira agrícola do centro-oeste.

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