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Congresso em Foco
12/3/2007 | Atualizado 13/3/2007 às 6:59
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deu nesta segunda-feira (12) um puxão de orelhas em parte seu partido, por conta do apoio de alguns membros da legenda ao petista Arlindo Chinaglia, na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, segundo o portal IG. "Nunca vi, em política, fortalecer o adversário", destacou.
FHC considerou o apoio um erro estratégico do PSDB, diz a reportagem. "Vi com tristeza o apoio de parte do PSDB ao PT [na eleição de Chinaglia]." Segundo a reportagem, apesar da crítica, o tucano descartou que o episódio possa ser classificado como um fragmentação ou crise no PSDB.
O ex-presidente também contestou a informação de que a expansão média da economia brasileira da primeira gestão do presidente Lula (PT) foi equivalente a de seu primeiro mandato. "A diferença é que eu só tinha crise financeira mundial e aqui [no governo Lula] não tem nenhuma. "Acho que perdemos tempo [em termos de crescimento]", completou FHC durante um seminário sobre reforma política, promovido pela Associação Comercial de São Paulo.
O tucano também afirmou que a declaração de apoio do PMDB ao governo Lula significa uma aliança com “objetivos congressuais” bastante claros. Contudo, FHC ponderou que o voto no Congresso não é controlado pelos partidos e fez uma crítica ao PSDB. “Até uma parte da oposição ficou com o governo, para minha tristeza”, declarou. Segundo o ex-presidente, esta decisão “foi um erro estratégico”.
Prefeitura de São Paulo
Questionado se o ex-governador Geraldo Alckmin seria um bom nome no partido para disputar a prefeitura de São Paulo, FHC afirmou: “Ele seria um bom candidato, mas não é o único e não sei se gostaria. Isso não está em discussão agora.” O tucano estava ao lado do atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PFL).
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ACM melhora e deixa a UTI do Incor
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), 79 anos, deixou hoje (12) a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas de São Paulo. Boletim médico divulgado no início da tarde informa que o senador apresenta quadro de melhora progressiva.
"Sua função renal e quadro respiratório continuam estabilizados, assim como seus parâmetros cardíacos e hemodinâmicos. O tratamento deverá seguir sob internação, com data de alta hospitalar ainda indefinida", diz o boletim médico.
ACM foi internado na quarta-feira passada (7) para realizar exames após apresentar febre devido a uma forte gripe. No último sábado (10), o presidente Lula, que passou por exames de rotina no Incor, visitou o senador pefelista.
Bornhausen descarta reforma política em breve
O presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen, disse hoje (12) que não haverá reforma política nos próximos quatro anos. "Essa é uma dura realidade", afirmou, após participar de seminário sobre o tema em São Paulo.
O pefelista disse que, a partir do momento que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a a cláusula de barreira, houve um "desânimo generalizado" dos políticos, explica a repórter Regiane Soares, da Folha Online. "Não vejo mais a possibilidade de avançarmos", afirmou.
"Uma reforma constitucional é muito difícil, e se não houver envolvimento e compreensão da sociedade, não avançaremos", complementou.
Bornhausen acredita que o governo Lula optou pela cooptação. De acordo com o pefelista, as mudanças de partido que os deputados estão promovendo na Câmara "é a cooptação de oposição para governo".
"A cooptação de um lado e a queda da cláusula de desempenho [de barreira] de outro representam a desesperança nos próximos anos no avanço na reforma política", afirmou.
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