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Lula compara seu governo à seleção brasileira

Congresso em Foco

20/6/2006 | Atualizado 21/6/2006 às 6:42

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O presidente Lula comparou ontem seu governo à seleção brasileira de futebol. Em discurso na refinaria Getúlio Vargas, em Araucária (PR), ele disse que o brasileiro é muito exigente: quer que a seleção só ganhe de goleada. Segundo Lula, o seu governo está fazendo muito e nem todos reconhecem esse esforço de manter a economia com bons resultados.

"O brasileiro é muito exigente. A seleção ganhou de um a zero contra a Croácia e de dois a zero contra a Austrália, mas fica exigindo que ganha e 6 ou 7 e que cada um faça dois gols. É a mesma coisa com o governo. Estamos há 43 meses com o nível de emprego crescendo e com aumento real de salário mínimo há três anos. Só não vê quem não quer. O Brasil mudou de patamar. Gosto de comparar com futebol porque todo mundo entende de futebol", disse ele. Lula também se comparou ao craque Ronaldinho Gaúcho. "Nestas alturas, estou fazendo política como o Ronaldinho Gaúcho joga bola: com alegria. Até porque estou nisso porque quero."

O presidente aproveitou a oportunidade para rebater a declaração do candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, de que foi "burrice" pagar a dívida do Brasil com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"O Brasil vivia com o seu ministro da Fazenda correndo para Washington todo final de ano para poder fechar as contas aqui. Hoje, nós devolvemos ao FMI, não pagamos, nós devolvemos ao FMI US$ 15, 6 bilhões que estavam aí e que a gente estava pagando juros", disse ele, em discurso em Araucária, no Paraná.

Na última segunda-feira, Alckmin afirmou que o governo cometeu uma "burrice" porque preferiu pagar uma dívida a juros mais baixos e deixar crescer a dívida interna, a juros muito mais altos.

"Eu me lembro que quando eu ganhei as eleições o Brasil era obrigado a vender dólar para poder baratear o preço do dólar. Hoje, nós compramos para poder encarecer um pouco o dólar", provocou o presidente, criticando o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso.

Na avaliação de Lula, o Brasil está vivendo um momento mágico. Ele comparou os resultados de seu governo com os resultados do governo anterior. "No governo anterior, o ministro da Fazenda precisa correr todo final do ano a Washington para fechar os resultados do ano. Agora, pagamos uma parcela importante de US$ 13 bilhões ao FMI. Não queremos mais o FMI e nem o Clube de Paris. Só queremos respeito."

"Passamos 20 anos estagnados e agora estamos crescendo. Prefiro que o Brasil ganhe todos os jogos por um a zero e chegue à final. Chegou a hora de a gente dar um salto - disse Lula no discurso em que lançou o H-BIO, um novo tipo de óleo Diesel com a mistura de óleo vegetal, que em breve estará no mercado e que ajudará a Petrobras a reduzir em 15% o volume de Óleo Diesel importado", emendou.

Viagens continuarão, diz Lula

Em rápida entrevista nessa terça-feira, o presidente Lula rebateu as críticas da oposição de que estaria abusando da máquina pública e fazendo campanha política em suas viagens país afora. O presidente disse que viajar faz parte de suas atribuições e que ele não vai parar.

"Essas críticas (de que viajo muito) partem de gente que queria que eu ficasse em casa ou no gabinete. O papel do presidente é viajar pelo Brasil. Viajava antes e vou continuar viajando", afirmou Lula.

Ontem a oposição disse que vai questionar na Justiça as viagens do presidente durante a campanha eleitoral. O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, declarou na última segunda-feira que Lula não irá interromper as viagens mesmo quando se lançar candidato. O presidente deverá percorrer o país sob o pretexto de inspecionar obras, já que está impedido a partir de 1º de julho de fazer inaugurações e lançamentos.

O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), disse que o ministro "só pode estar brincando com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral)". "Tenho certeza que os juízes não irão aceitar essa farsa. A especialidade do presidente Lula é a farsa. Ele primeiro prometeu esperança e agora resolve inaugurar obras que não existem", disparou.

Aleluia ressaltou que cada viagem do presidente tem um custo em torno de R$ 450 mil a R$ 500 mil para os cofres públicos. "O presidente Fernando Henrique praticamente não viajou quando disputou a reeleição, não fez despesas", disse.

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), acusou Lula de viajar para "inaugurar buraco e lançar pedra fundamental". "É um presidente da República que não se dá o respeito. É ridículo o que ele faz", disse. Para Freire, na campanha de Lula "pode-se esperar de tudo, de truques a frouxidão moral".

Segundo levantamento feito divulgado ontem pelo jornal Folha de S. Paulo, Lula participou neste ano de pelo menos 14 inaugurações ou entregas de obras contra 31 lançamentos e visitas a projetos em andamento, alguns com previsão de entrega para depois de 2010.
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