Líder tucano pede que Coaf investigue Okamotto
Congresso em Foco
24/3/2006 | Atualizado às 15:27
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O líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM), apresentou nesta sexta-feira um requerimento à Mesa Diretora da Casa, para que o Conselho Administrativo de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) investigue os recursos utilizados pelo presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, para pagar uma dívida do presidente Lula junto ao PT.
"Essa dívida é de R$ 29 mil. Se o Coaf pode investigar o caseiro (Francenildo dos Santos Costa) por R$ 24 mil, não vai se recusar a investigar o presidente do Sebrae, tenho certeza", afirmou Virgílio, na tribuna do Senado.
Francenildo testemunhou contra o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, mas teve seu depoimento na CPI dos Bingos interrompido por força de uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
O caseiro agora é alvo de investigação tanto da Polícia Federal como do Coaf. O conselho, que é um órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, investiga a possível lavagem de dinheiro por parte de Francenildo. O Coaf recebe dos bancos comunicação sobre movimentações financeiras consideradas atípicas.
O requerimento para que o Coaf investigue os recursos de Okamotto é mais uma etapa na disputa travada entre governo e oposição no Senado em relação às investigações da CPI dos Bingos.
Há quatro meses, a comissão tenta quebrar o sigilo bancário de Okamoto, que, em depoimento à CPI, reconheceu ter pago a dívida de Lula com o PT. A CPI desconfia que o presidente do Sebrae teria usado recursos do valerioduto.
"Essa dívida é de R$ 29 mil. Se o Coaf pode investigar o caseiro (Francenildo dos Santos Costa) por R$ 24 mil, não vai se recusar a investigar o presidente do Sebrae, tenho certeza", afirmou Virgílio, na tribuna do Senado.
Francenildo testemunhou contra o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, mas teve seu depoimento na CPI dos Bingos interrompido por força de uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
O caseiro agora é alvo de investigação tanto da Polícia Federal como do Coaf. O conselho, que é um órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, investiga a possível lavagem de dinheiro por parte de Francenildo. O Coaf recebe dos bancos comunicação sobre movimentações financeiras consideradas atípicas.
O requerimento para que o Coaf investigue os recursos de Okamotto é mais uma etapa na disputa travada entre governo e oposição no Senado em relação às investigações da CPI dos Bingos.
Há quatro meses, a comissão tenta quebrar o sigilo bancário de Okamoto, que, em depoimento à CPI, reconheceu ter pago a dívida de Lula com o PT. A CPI desconfia que o presidente do Sebrae teria usado recursos do valerioduto.
