Skymaster fraudou documentos, diz ex-funcionário
Congresso em Foco
8/2/2006 | Atualizado às 19:54
A-A+
Em reunião da Sub-relatoria de Contratos da CPI dos Correios, hoje, o ex-funcionário da Skymaster Paulo Roberto de Vasconcelos Gonçalves acusou a empresa de falsificar documentos de vôos. A Skymaster é uma das empresas que prestam serviço para o Correio Aéreo Noturno dos Correios.
Segundo Gonçalves, a Skymaster teria colocado seu nome na lista de tripulação de um vôo do qual ele não havia participado, em 1998, entre a Inglaterra e o Brasil. A empresa teria falsificado o documento porque, em vôos de longa distância, o Departamento de Aviação Civil (DAC) exige tripulação dobrada.
Para economizar na tripulação, disse, a Skymaster acrescentava nomes nos documentos. "A Skymaster falsificou um documento, e pode ter falsificado outros", disse o ex-funcionário.
O depoente trabalhou na Skymaster desde a criação da empresa, em 1996, até 2004, quando foi demitido. "Eu me considero um dos idealizadores da Skymaster. Quando meu primo Luiz Otávio Gonçalves me perguntou que tipo de negócio ele poderia fazer para ganhar dinheiro, eu disse a ele para abrir uma empresa de transporte aéreo", afirmou o depoente.
O sub-relator de Contratos da CPI, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), quer que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investiguem a suposta falsificação de documentos de operação de vôos pela Skymaster. Cardozo quer encaminhar cópias apresentadas hoje por Gonçalves para investigação.
Segundo Gonçalves, a Skymaster teria colocado seu nome na lista de tripulação de um vôo do qual ele não havia participado, em 1998, entre a Inglaterra e o Brasil. A empresa teria falsificado o documento porque, em vôos de longa distância, o Departamento de Aviação Civil (DAC) exige tripulação dobrada.
Para economizar na tripulação, disse, a Skymaster acrescentava nomes nos documentos. "A Skymaster falsificou um documento, e pode ter falsificado outros", disse o ex-funcionário.
O depoente trabalhou na Skymaster desde a criação da empresa, em 1996, até 2004, quando foi demitido. "Eu me considero um dos idealizadores da Skymaster. Quando meu primo Luiz Otávio Gonçalves me perguntou que tipo de negócio ele poderia fazer para ganhar dinheiro, eu disse a ele para abrir uma empresa de transporte aéreo", afirmou o depoente.
O sub-relator de Contratos da CPI, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), quer que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investiguem a suposta falsificação de documentos de operação de vôos pela Skymaster. Cardozo quer encaminhar cópias apresentadas hoje por Gonçalves para investigação.
