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Congresso em Foco
14/7/2005 0:39
Carol Siqueira e Tarciso Nascimento |
A taxa de ocupação da rede, que normalmente é de 55%, caiu para cerca de 35% nesse período, segundo o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (Sindhobar). "Não é só o recesso. Brasília também é uma cidade voltada para o turismo de negócios, que no mês de janeiro, é muito fraco", pondera César Gonçalves, presidente da entidade. O gerente comercial da Academia de Tênis, Ricardo Santana, diz que o resort, que abriga ministros e parlamentares, teve uma queda de 70% no faturamento no primeiro mês de 2005. "Brasília já não tem tradição turística. Com o recesso parlamentar fica bem pior. Só mesmo depois do carnaval as coisas vão melhorar", diz. Com o recesso do Judiciário e do Legislativo, estima-se que 160 mil pessoas deixaram a cidade após as festas de fim de ano. As baixas também foram sentidas no Hotel Meliá Confort, que serve de residência para 20 parlamentares nas semanas de trabalho em Brasília. Entre eles, o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), candidato à presidência da Câmara. Nem a presença dele e dos colegas que o apóiam amenizou o impacto do recesso no balanço do mês. Em vez de permanecerem três noites na capital federal, os políticos passaram apenas uma ou duas noites por semana no hotel, segundo a gerência. Dos cinco candidatos à presidência da Casa, Virgílio é o único que não mora em apartamento funcional. Além dele, apenas o candidato oficial do PT, Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), deixou Brasília para intensificar a campanha nos estados. Os demais preferiram permanecer no Congresso, em meio a sucessivos telefonemas, na caça ao voto dos colegas. Bares e restaurantes também viveram um janeiro de "vacas magras". As estimativas do Sinbdhobar apontam uma queda de 10% no faturamento de bares e restaurantes. No ano passado, os parlamentares voltaram a Brasília mais cedo, ainda no dia 19 de janeiro, por causa da convocação extraordinária do Congresso Nacional. Talvez por isso, a diminuição no faturamento tenha sido um pouco menor: 8%. Considerado o principal reduto gastronômico dos políticos, o Restaurante Piantella teve um faturamento 20% menor em janeiro em relação aos demais meses do ano, diz o proprietário Marco Aurélio Costa. Segundo ele, a queda no número de parlamentares que freqüentam o local chega a 60% nos períodos de recesso, e o movimento só deve ser normalizado depois do carnaval. |
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