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Escândalo no MEC

Evangélicos evitam pedir saída de Milton Ribeiro com medo de retaliação

Segundo deputado, a dependência de parte da bancada da transferência de votos de Bolsonaro cria o temor de retaliação ao falar de Milton Ribeiro

Congresso em Foco

24/3/2022 18:14

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Segundo o vice-presidente da bancada, a dependência de parte da bancada da transferência de votos de Bolsonaro cria o temor de retaliação. Foto: Divulgação/ Frente Parlamentar Evangélica

Segundo o vice-presidente da bancada, a dependência de parte da bancada da transferência de votos de Bolsonaro cria o temor de retaliação. Foto: Divulgação/ Frente Parlamentar Evangélica
As denúncias de desvio de verba e cobrança de propina por parte do ministro da Educação, Milton Ribeiro, em favor de pastores evangélicos aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) geraram preocupação dentro da Frente Parlamentar Evangélica, que teme pelo impacto do escândalo em relação à reputação da bancada. Apenas uma minoria, porém, se pronunciou pedindo o licenciamento ou a exoneração do ministro. Segundo o deputado Luis Miranda (Republicanos-DF), vice-presidente da bancada e um dos defensores da retirada de Milton Ribeiro, a postura de neutralidade nos olhos públicos adotada por grande parte da frente parlamentar não vem por acaso: os parlamentares temem que, ao se pronunciar contra o ministro, possam sofrer retaliações durante o período eleitoral. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias. O deputado explica que muitos parlamentares da ala governista da bancada dependem da transferência de votos de Bolsonaro para se elegerem. "Não tem mais vozes pedindo a cabeça do ministro porque esse pessoal está sendo atendido. Ele dá atenção a essas pessoas, aceita emendas, vai até a base citar eles em eventos. Eles não querem ganhar uma rejeição do presidente, por isso não se manifestam". Segundo o deputado, o medo de perder esse apoio eleitoral não é infundado, tendo em base o histórico do tratamento de Bolsonaro a membros da base que questionam suas decisões. "Tem que ter coragem para falar sobre isso, porque o presidente bota o parlamentar em blacklist. Só quem está em blacklist que fala sobre isso", afirmou. Luis Miranda foi um dos denunciantes do esquema de compras da Covaxin durante a CPI da Covid-19, passando então a ser visto como inimigo pelo presidente. Nos bastidores, porém, o deputado afirma que o clima existente dentro da bancada é de repúdio ao ministro. "Oficialmente, eles não se manifestam. Mas conversando comigo, a revolta é generalizada, principalmente com relação à forma como o ministro falou no áudio. Está parecendo que, se um prefeito não tiver a bênção de Bolsonaro, ele não consegue levar recursos para as suas prefeituras", relatou. Por conta do temor de uma retaliação eleitoral caso se pronunciem, os parlamentares possuem pressa para que saia o resultado das investigações judiciais contra Milton Ribeiro. "A frente quer para ontem que seja investigado e comprovado se o ministro é ou não culpado", disse. A espera por uma eventual condenação judicial para que o ministro seja oficialmente repudiado pela bancada foi inclusive a condição estabelecida pelo seu líder, deputado Sóstenes Cavalcante (União-RJ). A crise no Ministério da Educação também gera revolta em muitos membros da bancada por deixar escancarada a diferença de tratamento do governo em relação aos deputados conforme seu grau de aproximação da base. "Nós temos vários deputados que não são atendidos pelo governo. Ou seja: o cara não é atendido e no fim ainda sai apanhando por conta uma coisa que muitas vezes ele mesmo critica", relata. Existe ainda na bancada um grande número de deputados que são pastores evangélicos. Segundo Luis Miranda, estes também temem sofrer com o impacto da crise no governo. "Escândalo com dinheiro público é igual a pedofilia e estupro: quando o eleitor fica sabendo, o candidato está queimado. Agora você imagina o eleitor escutando de forma genérica sobre um esquema envolvendo pastores. Ele não perdoa. Isso derrete com os votos dos deputados que dependem de voto de igreja", explica.
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