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Governistas esperam que Delgatti revele "essência da estratégia golpista" à CPMI

"Delgatti é o testemunho da raiz do processo golpista", disse o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

Congresso em Foco

17/8/2023 | Atualizado às 8:16

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O hacker Walter Delgatti tentou invadir os dados do ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução/YouTube

O hacker Walter Delgatti tentou invadir os dados do ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução/YouTube
O hacker Walter Delgatti Neto poderá ficar em silêncio no depoimento que prestará nesta quinta-feira (17) à CPMI dos Atos Golpistas, graças a um habeas corpus concedido ontem à noite pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Delgatti é aguardado no Congresso um dia após ter admitido à Polícia Federal que recebeu R$ 40 mil da deputada Carla Zambelli (PL-SP) para invadir "qualquer sistema do Judiciário". Segundo a defesa, o hacker entregou comprovantes de que recebeu R$ 14 mil em depósitos bancários e R$ 26 mil em espécie de assessores de Zambelli. Parlamentares da base aliada, no entanto, esperam que ele fale e revele a "essência da estratégia golpista". Já a oposição alega que a convocação dele é uma "cortina de fumaça" para encobrir eventuais responsabilidades do atual governo nos atos que culminaram na depredação das sedes dos três Poderes em Brasília. "A nossa estratégia é demonstrar, de preferência com Delgatti falando, qual o papel dele na tentativa de Bolsonaro junto com a Zambelli para melar o processo eleitoral", disse ao Congresso em Foco o deputado Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do governo na Câmara e membro da CPMI. "Delgatti tem um papel chave para exatamente tentar explicar esse processo de contestação e inclusive na invasão das urnas eletrônicas. Ele é o testemunho da raiz do processo golpista", declarou o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), titular do colegiado. Segundo o parlamentar, o 8 de janeiro de 2023 começou com o questionamento do resultado das urnas após o segundo turno e passou pelos atos de 12 de dezembro, data marcada pela invasão da sede da PF no Distrito Federal, e pelo atentado terrorista mal sucedido no aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro. Para Randolfe, a campanha contra o sistema eleitoral incentivou bolsonaristas a irem à Praça dos Três Poderes no começo de janeiro diante de um "enredo mirabolante" que pregava que as urnas eram fraudulentas e por conta disso era necessário a intervenção das Forças Armadas e a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Hacker de aluguel Walter Delgatti é acusado de ter invadido o sistema do Conselho Nacional de Justiça a mando de Zambelli para inserir um fraudulento mandado de prisão contra Alexandre de Moraes e invadir o celular do ministro do STF para obter informações que pudessem comprometê-lo. Além disso, o hacker se encontrou com Bolsonaro em agosto de 2022 para conversar sobre a inviolabilidade das urnas e se seria possível invadi-las. "Queremos saber tudo que ele viu e acompanhou. O que nós queremos saber é tudo que ele já inclusive testemunhou em vários depoimentos à Polícia Federal. Nenhuma vírgula a mais, nenhuma vírgula a menos. Basta ele reafirmar tudo que foi dito anteriormente e nós estaremos satisfeito se isso ocorrer para apontar um caminho de conclusão da CPMI", disse Randolfe, que classificou Delgatti como um hacker dotado de competência e um certo grau de brilhantismo na invasão de contas de autoridades, vide o modo como obteve as informações da Vaza Jato. Sobre uma possível convocação de Zambelli, o senador afirmou que seria perda de tempo e que o caso da deputada precisa passar pelo Conselho de Ética da Câmara. Oposição Na visão do deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), membro da CPMI e da oposição, a convocação de Delgatti serve apenas para que a comissão perca o foco e crie "espuma" para ofuscar a vinda de depoentes mais importantes, como o comandante da Força Nacional e pessoas presas injustamente, na visão dele, durante ações policiais, para ganhar tempo. Marcon disse que a vinda do hacker é uma estratégia diversionista que nubla fatores relevantes como as imagens do Ministério da Justiça que a comissão requisitou referentes ao dia 8 de janeiro. "Flávio Dino [ministro da Justiça] quer evitar entregar as imagens porque elas irão provar que ele está mentindo e estava no ministério antes da hora que ele declarou. Dino só entregou imagens de duas câmeras. Uma de dentro e outra de fora do estacionamento do ministério", afirmou Marcon, que acredita que a audiência com Delgatti será "vazia" e "inútil".
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