Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. PL quer a deputada mais oposicionista da Câmara no comando da CCJ

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

RADAR DO CONGRESSO

PL quer a deputada mais oposicionista da Câmara no comando da CCJ

Caroline de Toni (PL-SC) só votou com o governo em 16% das vezes, segundo o Radar do Congresso. Empata com Ricardo Salles (PL-SP)

Congresso em Foco

Autoria e responsabilidade de Carlos Lins, Pedro Sales

30/1/2024 | Atualizado às 7:55

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

A deputada Caroline de Toni (PL-SC), cotada para presidir a CCJ da Casa. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A deputada Caroline de Toni (PL-SC), cotada para presidir a CCJ da Casa. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
A deputada Caroline de Toni (PL-SC), cotada para presidir a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, é a parlamentar mais oposicionista em todo o Congresso Nacional, segundo dados do Radar do Congresso. Apontada como nome preferencial do PL para assumir a comissão, a deputada só votou com orientação igual à do governo em 16% das vezes. Em 84% das vezes em que a liderança do governo recomendou voto, ela votou em sentido oposto.
  • Esta publicação foi feita com dados do Radar do Congresso, ferramenta do Congresso em Foco. Clique aqui para saber mais.
O índice de governismo de cada parlamentar é calculado a partir das votações em plenário. Votos iguais à orientação do governo (sim ou não) aumentam a taxa; qualquer opção diferente da orientação (seja sim, não, abstenção ou falta) diminui o índice. Com 16% de governismo, a deputada é quem menos votou junto com a orientação do governo na Câmara, empatada com Ricardo Salles (PL-SP). Caroline tem o apoio do PL, maior bancada partidária na Câmara, para presidir a CCJ. Cabe à comissão avaliar se os projetos que tramitam na Casa cumprem os requisitos mínimos de constitucionalidade, técnica legislativa e adequação ao regimento. É considerada a principal comissão da Casa. Todos os projetos importantes do Legislativo passam por ela. É incerto, porém, se a deputada vai assumir de fato o cargo. O PL, como maior bancada partidária da Câmara, reivindica a presidência para Caroline - em 2023, o combinado com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), foi que a legenda esperaria um ano antes de presidir a comissão, em troca de ganhar a relatoria do orçamento de 2024. Nos últimos dias, entretanto, deputados próximos a Lira vêm indicando que o presidente da Câmara não pretende seguir adiante com o acordo. Para o cientista político André Sathler, a possível indicação de Caroline de Toni para a presidência da CCJ é mais um fator em um início de ano "tenso" para o governo Lula, que tem pendências a resolver com o Congresso, como a MP da Reoneração e o veto do presidente a R$ 5,6 bilhões destinados a verbas para emendas parlamentares no orçamento do ano. "A CCJ é o grande gatekeeper, por assim dizer, do processo legislativo. Tudo tem que passar por lá e tudo pode ficar parado lá, como ser acelerado lá. A presidente da comissão tem uma força grande de determinação da agenda, do ritmo, então é mais um entrave dentro de um contexto já complicado para o governo". Aos 37 anos, Carolina de Toni está em seu segundo mandato na Câmara. A catarinense foi reeleita em 2022 com mais de 227 mil votos, a maior votação da bancada de Santa Catarina na Casa. Formada em Direito, a deputada se declara discípula do escritor Olavo de Carvalho, morto em 2022, é ferrenha opositora da descriminalização do aborto e defensora da chamada pauta de costumes e da liberação de armas. Em 2020, Carolina foi uma das 11 parlamentares bolsonaristas a ter o sigilo bancário quebrado pelo Supremo Tribunal Federal no inquérito dos atos antidemocráticos, sob a suspeita de ter colaborado para o financiamento de grupos antidemocráticos. "Não fiz nada que não fosse um direito de garantia fundamental, que é me manifestar, acompanhar em Brasília as manifestações onde as pessoas apenas pediam para que deixassem o presidente Bolsonaro governar e apoiavam a livre circulação das pessoas durante a pandemia", reagiu a deputada na ocasião.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Câmara governismo CCJ da Câmara Ricardo Salles Caroline de Toni Radar do Congresso

Temas

Democracia Congresso Dados

LEIA MAIS

Ministério da Justiça

Ricardo Cappelli se despede do Ministério da Justiça

Abin paralela

Pacheco pede ao STF lista de parlamentares espionados pela Abin

Congresso Nacional

Veto de Lula a emendas aumenta impasse sobre a MP da Reoneração

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRAMA GOLPISTA

Quem são os próximos a serem julgados por tentativa de golpe no STF?

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES