Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Lula sanciona com vetos lei que acelera registro de agrotóxicos

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

agricultura e meio ambiente

Lula sanciona com vetos lei que acelera registro de agrotóxicos

Lula atendeu a pedidos do Ibama, que criticava o excesso de poderes dado à pasta da Agricultura para decidir sobre o assunto

Congresso em Foco

28/12/2023 9:24

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

PL dos agrotóxicos preocupa entidades internacionais ao permitir a exportação de substâncias proibidas. Foto: Pixabay

PL dos agrotóxicos preocupa entidades internacionais ao permitir a exportação de substâncias proibidas. Foto: Pixabay
O presidente Lula sancionou, com 14 vetos, a lei que flexibiliza as regras de aprovação e comercialização de agrotóxicos. A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira (28) do Diário Oficial da União. Lula rejeitou, entre outros pontos, o artigo que deixava a cargo do Ministério da Agricultura a reavaliação dos riscos dos agrotóxicos. Vetou também o artigo que dava poder exclusivo à pasta para avaliar tecnicamente alterações nos registros de agrotóxicos e o que dispensava as empresas de incluírem nas embalagens o próprio nome e advertência de que o recipiente não pode ser reaproveitado. Veja a íntegra da nova lei Lula atendeu a pedidos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, que criticava o excesso de poderes dado à pasta da Agricultura para decidir sobre o assunto. Com os vetos, continuará a caber ao Ibama e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliar os impactos de eventuais mudanças na composição química de agrotóxicos, com o mesmo poder de decisão da Agricultura, antes da liberação de um produto modificado. Os vetos presidenciais serão analisados pelo Congresso, onde deverão ser alvo da bancada ruralista. O texto aprovado pelo Congresso diminuía as atribuições do Ibama e da Anvisa em torno do registro de novos agrotóxicos. A versão final foi relatada pelo líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES), que buscou construir um meio-termo entre o que desejam a Frente Parlamentar da Agropecuária e a área ambientalista do governo. As discussões deixaram em lados opostos os ministros Carlos Fávaro, da Agricultura, e Marina Silva, do Meio Ambiente. As justificativas de Lula para cada veto O projeto original surgiu com a premissa de modernizar o comércio de agrotóxicos no Brasil, mas foi criticado por flexibilizar em pontos danosos, como a anuência tácita a pesticidas que não forem avaliados pelos órgãos reguladores dentro de um prazo específico e a dispensa de renovação de análises de risco em substâncias consideradas danosas por organizações internacionais. Esses pontos de atrito foram suprimidos pelo relator. Pela nova lei, o trâmite dos registros de agrotóxicos durará no máximo dois anos. Atualmente a média desse processo é de oito anos. Os agrotóxicos são chamados também de defensivos agrícolas, pesticidas, praguicidas, remédios ou venenos. São substâncias usadas para o controle de pragas e de doenças em plantações. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os agrotóxicos são usados para matar insetos, larvas, fungos e carrapatos que atacam as plantações, mas podem acabar contaminando o solo, a água, o ar e alimentos, causando milhares de intoxicações anualmente. De acordo com a Embrapa, o Brasil consome anualmente mais de 300 mil toneladas de produtos que têm agrotóxicos em suas composições. As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste usam 70% desse montante. As culturas que mais usam agrotóxicos são a soja, o milho, frutas cítricas e cana de açúcar. Punição A nova lei manteve pena de dois a quatro anos para quem produzir, importar, comercializar ou dar destinação a resíduos e embalagens vazias de agrotóxicos em descumprimento às exigências legais. No entanto, segundo o texto, não haverá pena de reclusão para casos de transporte, aplicação ou prestação de serviço relacionados às embalagens. Outro dispositivo da legislação atual revogado pelo projeto é o crime de deixar de promover as medidas necessárias de proteção à saúde e ao meio ambiente por parte do empregador, do profissional responsável ou do prestador de serviço, que tinha pena de reclusão de um a quatro anos. Por outro lado, o projeto estipula pena de reclusão de três a nove anos para um crime que não está previsto na legislação atual: produzir, armazenar, transportar, importar, utilizar ou comercializar pesticidas, produtos de controle ambiental ou afins não registrados ou não autorizados. Os agravantes variam de até um sexto ao dobro em casos como dano à propriedade alheia, dano ao meio ambiente, lesão corporal de natureza grave, ou morte. (Com informações da Agência Senado)
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lula bancada ruralista Marina Silva agrotóxicos ambientalistas Carlos Fávaro PL dos Agrotóxicos

Temas

Meio Ambiente Governo Notícia

LEIA MAIS

Pesquisas

População vê Lula e Bolsonaro como culpados por fraudes no INSS

Governo

Gleisi sai em defesa de Hugo Motta diante do impasse do IOF

MP DO SETOR ELÉTRICO

Deputado propõe usar verba da privatização da Eletrobrás na Amazônia

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES