Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Operação da PF: Abin de Bolsonaro monitorou ilegalmente jornalistas, ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

espionagem

Operação da PF: Abin de Bolsonaro monitorou ilegalmente jornalistas, políticos e adversários

Ferramenta era usada para monitorar os passos de até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses, sem qualquer autorização judicial.

Congresso em Foco

20/10/2023 9:32

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Sede da Abin em Brasília. Foto: Reprodução

Sede da Abin em Brasília. Foto: Reprodução
Políticos, adversários políticos e jornalistas, entre outras pessoas, foram monitoradas ilegalmente por um grupo de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (20). A Operação Última Milha cumpre mandados de prisão contra dois servidores da Abin e de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Goiás e no Distrito Federal. As acusações se referem ao governo Jair Bolsonaro, mais especificamente ao período em que o órgão era conduzido pelo hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), amigo da família do ex-presidente. De acordo com as investigações, o sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos. Reportagem publicada pelo jornal O Globo, em março, revelou que a ferramenta era usada para monitorar os passos de até 10 mil proprietários de celulares a cada 12 meses, sem qualquer autorização judicial. Bastava digitar o número de um contato telefônico no programa e acompanhar num mapa a última localização conhecida do dono do aparelho. Segundo O Globo, a ferramenta chamada "FirstMile" foi comprada por R$ 5,7 milhões sem licitação no governo Temer. Ela permitia rastrear o paradeiro de uma pessoa a partir de dados transferidos do celular para torres de telecomunicações instaladas em diferentes regiões. Os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. A operação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que também afastou o diretor da Abin Paulo Maurício Fortunato Pinho, considerado o número 3 na hierarquia da agência. Além do uso indevido do sistema, a PF apura a atuação de dois servidores da Abin que, em razão da possibilidade de demissão em processo administrativo disciplinar, teriam utilizado o conhecimento sobre o uso indevido do sistema como meio de coerção indireta para evitar a demissão.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

PF Jair Bolsonaro abin Alexandre Ramagem

Temas

Governo Notícia

LEIA MAIS

LEI MAGNITSKY

Veja quais são as punições impostas pelos EUA a Moraes

JOGO DE PERDE-PERDE

EUA perderão mais que o Brasil com tarifaço de Trump, mostra estudo

JUDICIÁRIO

Defesa de Mauro Cid apresenta alegações finais e pede perdão judicial

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

OSCAR DA POLÍTICA

Votação do Prêmio Congresso em Foco termina nesta quarta; participe

2

Vote já!

Últimas horas para votar no Prêmio Congresso em Foco: ainda dá tempo!

3

RACHA INTERNO

Em novo fogo amigo, Eduardo Bolsonaro critica Nikolas Ferreira

4

MUNDO

Foragida da Justiça, Carla Zambelli é presa na Itália

5

Tarifaço

Veja os produtos perecíveis mais afetados por tarifa dos EUA

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES