Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. CPI da Braskem será criada no Senado na próxima semana, diz Renan

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Congresso

CPI da Braskem será criada no Senado na próxima semana, diz Renan

Se instalada, comissão terá como foco o afundamento do solo de bairros de Maceió; Renan é criticado por colega por suposta ligação com a empresa

Congresso em Foco

19/10/2023 18:29

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) é o autor do requerimento para a criação da CPI da Braskem
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) é o autor do requerimento para a criação da CPI da Braskem Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
A CPIda Braskem deve ser criada na próxima semana no Senado. A iniciativa é do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que diz ter recebido o sinal verde do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). "O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se comprometeu a ler a criação da CPI da Braskem na próxima semana. Lido o requerimento, o passo seguinte para iniciar os trabalhos é a indicação dos integrantes pelos líderes partidários", disse Renan em seu perfil no Twitter. Renan apresentou o pedido para criação da CPI em 14 de setembro. O senador conseguiu reunir 45 assinaturas para o colegiado. Precisava de 27. A comissão deve focar na responsabilidade da empresa petroquímica Braskem no afundamento do solo de 15 bairros de Maceió, capital alagoana e nas devidas indenizações e reparações pelo caso. Em 2019, o Serviço Geológico do Brasil concluiu que a mineração de sal-gema feita pela Braskem comprometeu a estabilidade do subsolo em parte da capital alagoana. O caso foi parar na Justiça. Segundo o requerimento para criação da CPI, 200 mil pessoas foram afetadas. Caso Pacheco leia o ato de criação da CPI na próxima semana, ainda devem levar alguns dias para a comissão ser instalada. É necessário que os líderes partidários do Senado indiquem os integrantes da comissão para que os trabalhos possam começar. A Justiça de Alagoas condenou a Braskem a pagar uma indenização para o governo do estado por conta dos danos ambientais causados pela empresa em Maceió. A decisão é assinada pelo juiz José Cavalcanti Manso Neto, da 16ª Vara Cível de Maceió, e refere-se à ação mineradora da empresa na capital alagoana. O dano atingiu especialmente o bairro de Pinheiro.
  • Leia aqui a íntegra da decisão
O bairro de Pinheiro fica localizado acima de uma região rica em sal-gema, minério continuamente extraído pela Braskem há cerca de 40 anos. Em 2018, a lacuna subterrânea deixada pelas escavações desestabilizou o solo logo acima. Com isso, ruas e residências sofreram tremores, rachaduras e afundamentos. Os danos ao município alcançaram R$ 28 bilhões. Resistência No entanto, entre os representantes de Alagoas, há resistência ao colegiado. O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) questionou o protagonismo de Renan no processo. "Acontece que o senador Renan Calheiros está intimamente ligado à empresa que pretende supostamente investigar, o que desvirtuaria o objetivo do inquérito legislativo, que passaria a servir de instrumento ao autor principal do requerimento para promover seus interesses pessoais", disse Rodrigo durante a sessão plenária do Senado em 4 de outubro. Rodrigo relembrou o fato de Renan ter sido presidente da Salgema Indústrias Químicas S.A. de 1993 a 1994. Pouco depois, em 1996, a Salgema mudou de nome para Trikem. Já em 2002, a empresa passou por fusões e deu início à Braskem. O senador também cita o fato de Renan ser investigado em um inquérito da PF (Polícia Federal) sobre supostas propinas da Odebrecht. A Novonor (novo nome da Odebrecht) é dona de parte da Braskem. O congressista defendeu que Renan não poderia ser o autor do requerimento, como foi, e também não poderia participar da comissão, caso ela seja instalada. Na última terça-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou a investigação da PF sobre o caso por mais 60 dias. Segundo os documentos do caso, o Ministério Público recebeu informação em delações de Marcelo Odebrecht, Cláudio Melo Filho e José de Carvalho Filho de pagamento de propinas para influenciar a tramitação de projetos de lei. Os documentos do processo falam em repasses de R$ 5 milhões para o então senador Romero Jucá (MDB-RO), que dizia, segundo a denúncia, atuar em nome de Renan. O senador Renan Calheiros foi procurado para falar sobre as críticas de Rodrigo, mas preferiu não se manifestar. O espaço segue aberto.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado PF Polícia Federal STF Renan Calheiros supremo tribunal federal Odebrecht braskem Rodrigo Pacheco Rodrigo Cunha CPI da Braskem

Temas

Congresso Notícia

LEIA MAIS

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Propostas legislativas

Mês do Orgulho: veja projetos em prol da comunidade LGBTQIAPN+

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

POLÍCIA FEDERAL

Ex-ministro Gilson Machado é preso pela PF

3

Economia

Câmara quer acúmulo de salário e aposentadoria a parlamentares ativos

4

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

5

TENTATIVA DE GOLPE

Mauro Cid é alvo de ação da PF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES