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Congresso em Foco
5/10/2024 | Atualizado às 13:43
Gilmar Mendes fez críticas a Bolsonaro durante o mandato do ex-presidente. Foto: STF[/caption]
Na visita que fez ao município, Bolsonaro conheceu parte dessa dinastia política. O irmão de Gilmar Mendes responde a 24 ações do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) em razão de supostas irregularidades no período em que conduziu a prefeitura. Os processos tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, um tribunal em que o sobrenome Mendes se repete e já teve como presidente em quatro ocasiões o desembargador Joaquim Pereira Ferreira Mendes, o patriarca da família.
Chico diz ter conhecido Bolsonaro em meados do meio do ano passado, em visita a Brasília para indicar um vice do Partido Liberal, o empresário Antônio da Carol. No encontro, os dois trocaram os números de telefone e passaram a conversas. A ideia de apoiá-lo, no entanto, partiu da própria cúpula do PL.
"Eu acredito que foi um processo de construção", diz Chico sobre a vinda do ex-presidente. "A primeira coisa que tem, e é muito forte isso, é separar o Chico Político do irmão do ministro, o ministro cuida da parte que diz respeito a ele aqui e o Chico cuida da parte política", afirmou o candidato ao Congresso em Foco.
A visita surpresa do ex-presidente não estava no roteiro. A ideia era desembarcar em Campo Novo do Parecis e depois participar de uma feira agropecuária em Sinop. Mas no meio do caminho entre as duas cidades estava Diamantino e um nome de Chico Mendes chamava atenção de Bolsonaro e da cúpula do PL.
"Nós trocamos celulares, falamos uma vez por semana regularmente, pergunto como que está a campanha, como que não está a campanha", afirmou. "Em dada ocasião a Amália Barros [deputada federal falecida em 2024] me ligou, perguntei se ele poderia passar em Diamantino, eu disse que seria bem vindo", comentou.
Ao contrário do irmão, que agora vive boa relação com Bolsonaro, Gilmar Mendes não poupou o ex-presidente Jair Bolsonaro das críticas durante o último ano. Em fevereiro de 2023, afirmou que o país estava sendo governado por "gente de porão". Em agosto do mesmo ano, declarou que as Forças Armadas foram lenientes com Bolsonaro. Gilmar também não perdoou o general Eduardo Pazzuello e sua gestão no Ministério da Saúde durante a pandemia.
Gilmar deverá julgar processos importantes para Bolsonaro. Um deles é o da inelegibilidade do ex-presidente, declarada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pouco depois da visita a Diamantino, em junho deste ano, o ministro afirmou que seria "muito difícil" reverter a decisão.
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