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CPI recebeu 200 gigas sobre vídeos bolsonaristas apagados do YouTube

Guilherme Mendes

Guilherme Mendes

4/6/2021 | Atualizado às 8:20

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Senadores visitam sala-cofre, onde arquivos sigilosos da CPI da Covid são guardados. Arquivos enviados pelo YouTube à comissão também estariam sob sigilo [fotografo] Waldemir Barreto/Agência Senado[/fotografo]

Senadores visitam sala-cofre, onde arquivos sigilosos da CPI da Covid são guardados. Arquivos enviados pelo YouTube à comissão também estariam sob sigilo [fotografo] Waldemir Barreto/Agência Senado[/fotografo]
A Google Brasil, responsável pela plataforma de vídeos do YouTube, encaminhou à CPI da Covid cerca de 200 gigabytes de arquivos relativos a vídeos de youtubers bolsonaristas retirados do ar. Os volumes foram requisitados após reportagem do Congresso em Foco indicar um apagamento em massa destes conteúdos. Os conteúdos apagados identificados pela reportagem foram produzidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e continham desde a defesa a tratamentos ineficazes para a covid-19, caso da cloroquina e hidroxicloroquina, até ataques a outros poderes da República. Os documentos enviados pela gigante americana deverão permanecer em sigilo, sem acesso do público a tais envios. Segundo pessoas com conhecimento da tramitação destes arquivos, a equipe do Senado ainda estaria tratando o material. O requerimento foi feito à Google pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, pede "cópias dos vídeos listados, informações de registro, acesso, postagens, notificações de infração das regras da plataforma, data em que foram excluídos ou ocultados, eventuais valores monetários transferidos aos canais em decorrência dos referidos vídeos e demais dados pertinentes". No pedido de informação, o senador afirma: "A propagação de fake news a respeito da pandemia tem sido uma ação orquestrada e com consequências diretas no agravamento do número de mortes no Brasil pela covid-19". Em resposta a outro pedido feito por Randolfe, o Ministério das Comunicações negou à comissão que possuísse qualquer vínculo, financeiro ou não, com tais produtores de conteúdo - cabendo apenas a responsabilidade oficial sobre canais de divulgação do governo. O levantamento sobre os vídeos que sumiram do Youtube, feito pela Novelo Data a pedido do Congresso em Foco, não conseguiu encontrar uma razão específica para a retirada do ar - se era uma ação própria dos youtubers -entre eles nomes como o de Alexandre Garcia e Leda Nagle. O YouTube, à época, negou qualquer tipo de ação para retirar os vídeos do ar. Em um requerimento similar, o senador pediu para a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do governo federal encaminhar todas as informações relativas às suas conexões com os vídeos apresentados na lista da reportagem. "A Secom não é proprietária dos canais da plataforma YouTube relacionados ao objeto do presente Requerimento de Informações. Portanto, não é responsável pelo conteúdo publicado ou removido pelos seus respectivos proprietários", escreveu a Secretaria de Publicidade e Promoção do Ministério das Comunicações, em resposta ao requerimento. "Sobre eventuais repasses de verbas públicas aos blogs listados no referido RI, não foram identificados registros de pagamentos realizados por esta Secretaria às agências de publicidade contratadas", completou. O Youtube Brasil foi procurado, mas não enviou resposta até a última atualização desta reportagem. > Senadores reagem à discurso de Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e TV > Vista a camiseta #avacinaéoimpeachment
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