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Suspeita de superfaturamento

Parlamentares denunciam uso de verba para covid-19 em publicidades superfaturadas

Parlamentares apontam que governo pagou por comerciais de 30 segundos contra a covid com mais de uma centena de pessoas envolvidas.

Guilherme Mendes

Guilherme Mendes

18/10/2021 | Atualizado às 20:45

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Advogados do jornalista Lula Marques pediram mandado de segurança para que ele possa recuperar seu credenciamento na CPMI dos atos golpistas. Foto: Pixabay

Advogados do jornalista Lula Marques pediram mandado de segurança para que ele possa recuperar seu credenciamento na CPMI dos atos golpistas. Foto: Pixabay
Documentos apresentados por parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal identificaram gastos milionários para a produção de vídeos por várias produtoras contratadas pelo governo federal com verba destinada ao combate da covid-19. As irregularidades vão desde a cobrança de serviços que não foram prestados, passando por altos salários e número elevado de profissionais, equipamentos pagos e que não foram utilizados e a cobrança de valores muito acima dos de mercado. Os valores gastos pelo governo federal seis peças publicitárias chamou tanto a atenção que o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL) foi avisado sobre o tema. As descobertas dos valores foram feitas pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), junto com o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), que pautaram sua análise em documentos presentes no Portal da Transparência da União. Ali, teria ficado claro que o governo dispendeu altos valores em publicidades que não tiveram o uso de imagem de celebridades ou que envolvessem o uso de obras protegidas por direitos autorais que justificasse os custos elevados. Os parlamentares apontam que há indícios de superfaturamento na contratação dos serviços e produtos. Em um dos dos comerciais, destinados a apontar a retomada das atividades econômico durante a pandemia, a produtora dos filmes convidou pequenos empresários ao redor do país - ao menos uma delas assumidamente apoiadora do governo - para participar do filme. O gasto com os seis protagonistas e 11 figurantes, próximo a R$38 mil, empalidece quando se compara ao gasto com o pessoal técnico: foram contratadas 115  pessoas para trabalhar na produção do comercial de 30 segundos, ao custo de R$517,8 mil. Os parlamentares indicam que a peça demandou um diretor de edição, um coordenador de edição, dois profissionais finalizadores, dois profissionais de finalização, dois editores, dois assistentes de edição, dois profissionais de edição e quatro coloristas - 16 pessoas, no total. O custo total de uma das peça foi de R$ 1,14 milhão. Em outro vídeo, de responsabilidade da Constelação Filmes, os 30 segundos também foram alvo de investigação. 73 pessoas foram envolvidas na gravação, ao custo de R$505,7 mil. "A planilha contém indícios claros de superfaturamento nesses serviços", concluem os senadores, "uma vez que, para justificar o gasto de R$1.070.229, a produtora requereu custos com técnicos suficientes para produzir uma obra muito maior. Há remunerações elevadíssimas como o caso de um diretor que recebeu R$75.000 por três diárias e R$90.000." Há outras descobertas dos parlamentares envolvendo outras peças publicitárias: uma incluiu quatro figurinistas para cuidar das roupas de seis figurantes; o uso de câmeras especiais que, aparentemente, não são usadas nos filmes finais; e outro onde o pagamento de técnicos custou 10 vezes o valor pago ao elenco. Veja a íntegra da denúncia: Tanto Elias Vaz quanto Jorge Kajuru assinam a denúncia enviada a Renan Calheiros, que assina o relatório final da CPI da Covid, tratando justamente da ação do governo na pandemia. O Congresso em Foco buscou a Constelação Filmes, citada pelos parlamentares na denúncia, e a Calia, agência de publicidade contratada pelo governo que é a responsável por todas as peças publicitárias. Não obtivemos retorno - mas o espaço permanece aberto à manifestações.
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governo Bolsonaro publicidade denúncia superfaturamento Jorge Kajuru (Cidadania-GO) Elias Vaz (GO)

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