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Presidente do BB defende privatização frente a "amarras do setor público"

8/6/2020 | Atualizado às 13:34

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse em audiência virtual com deputados e senadores que a privatização do banco estatal é necessária frente às mudanças da atividade bancária no mundo e à incapacidade de uma gestão pública se adequar a essas transformações. "Estamos passando por uma revolução no sistema bancário", afirmou ele, citando o sistema de open banking e a explosão de fintechs. Segundo Novaes, essas mudanças exigem uma adaptação do banco, cuja efetividade ele questionou devido às amarras do setor público. "A minha dúvida é se com as amarras que nós temos no setor público nós vamos ter velocidade de transformação que nos permita uma adaptação a esse novo mundo." O Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista, com participação do governo federal em 50% das ações. > Governo reduz transparência e amplia sigilo de pareceres de ministérios Apesar de mencionar a eficiência do banco e a qualificação do quadro de funcionários, ele afirmou que o banco "concorre com os outros bancos com bolas de chumbo amarradas a seus pés". Segundo ele, as decisões demoram muito a ser tomadas porque precisam passar por diversos órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU), o que impede a agilidade. Além disso, ele disse que a política de pessoal é travada, com necessidade de realização de concursos públicos, dificuldade de demissão de maus funcionários e falta de mecanismos para premiação dos bons empregados. "Vamos fazer do Banco do Brasil uma corporation, com muitos sócios. Essa gestão, essa administração que está aqui vai ser quase toda aproveitada", disse. Na visão dele, a privatização não é uma questão ideológica. "Vai ser muito melhor para o Banco do Brasil se ele puder ser privado. O governo ainda vai ter uma participação grande", disse. Rubem Novaes foi ouvido nesta segunda-feira (8) pela Comissão Mista de Acompanhamento das Medidas de Combate à covid-19 para falar sobre as medidas adotadas pelo banco durante a pandemia. "Não é um momento fácil para ninguém", disse ele em sua apresentação inicial. Ele afirmou que o sistema bancário não vive um período de tranquilidade e sofre junto com a clientela.
Demanda por crédito
Novaes disse, ainda, que há "demanda dos desesperados" por crédito, que ele considerou não ser saudável. "É uma demanda dos desesperados - não para produzir, para vender, para investir. A gente procura atenuar isso com programas governamentais. O Congresso tem ajudado muito nisso, aperfeiçoando programas", disse Novaes. Segundo apresentação feita aos parlamentares, o banco já liberou cerca de R$ 137 bilhões em crédito para auxiliar a economia durante a pandemia de covid-19. Destes, R$ 80 bilhões foram destinados a empresas, R$ 33,8 bilhões foram desembolsados a pessoas físicas e R$ 23 bilhões direcionados ao agronegócio. Sobre o atendimento por meio das agências bancárias, Novaes informou que 98% delas permanecem abertas, com a adoção de medidas de segurança. Há horários especiais para grupos de risco e priorização em sala de atendimento. "O banco está preparado hoje para enfrentar as dificuldades do momento", disse ele. Presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO), a comissão é formada por seis deputados e seis senadores. O objetivo é acompanhar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à emergência de saúde pública de importância internacional relacionada ao combate ao coronavírus. Em audiências anteriores, a comissão já ouviu os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Casa Civil, Walter Braga Netto, e da Cidadania, Onyx Lorenzoni; além do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida; e do diretor-executivo do Instituto Fiscal Independente (IFI). > TSE começa a julgar ações de abuso eleitoral contra Bolsonaro e Mourão
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