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31/3/2021 | Atualizado às 21:18
No único ponto onde os bolsonaristas se concentraram na capital, menos de 100 pessoas acompanhavam discursos de influenciadores da esfera do presidente. Mesmo as frases dos dois trios elétricos, lado a lado, eram incoerentes. Um estendia a faixa com os dizeres "Democracia sim, ditadura não!" e "Tratamento Precoce Já!" e permanecia quieto; a outra, com um grande cartaz "Fora Doria", em menção ao governador de São Paulo, concentrava as atenções. No chão, uma faixa dizia "Intervenção Militar Já!"
Os manifestantes tinham pautas variadas: uma pessoa sugeriu que os manifestantes assinassem uma carta e a enviassem para o presidente e o novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto. O texto pedia um autogolpe militar para que Bolsonaro se mantivesse no poder, assim como a prisão e julgamento de ministros do STF. Não fica claro, no entanto, quais crimes os ministros teriam cometido, ou quem os julgaria.
O grupo defendeu também a aprovação do Projeto de Lei 1074/2021, que daria a Bolsonaro o poder de decretar a chamada "Mobilização Nacional". A proposta, de autoria do deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), acabou não sendo levada a sério pela Câmara.
A manifestação, que seguiu neste ritmo por toda a tarde, não mobilizou mais do que alguns carros que buzinavam no Eixo Monumental. Em tamanho, rivalizou com uma manifestação diametralmente oposta, um quilômetro e meio acima.
Na manifestação organizada por movimentos contrários ao governo, e com apoio do PT e do PCO, apenas um pequeno trio elétrico decorado com faixas fazia seu silencioso protesto. "Impeachment Já!", pedia uma faixa, e "As ruas contra a ditadura de ontem e de hoje", era possível ler em outra.
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