Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Artigos >
  3. PGR acusou parlamentares por atos antidemocráticos antes de engavetar ... | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

PGR acusou parlamentares por atos antidemocráticos antes de engavetar caso

Guilherme Mendes

Guilherme Mendes

7/6/2021 | Atualizado às 20:17

A-A+
COMPARTILHE ESTE ARTIGO

Após escândalos, Milton Ribeiro já se encontra no radar tanto da Procuradoria-Geral da União quanto do STF e do Congresso Nacional.[fotografo]Iurikothe/Flickr[/fotografo]

Após escândalos, Milton Ribeiro já se encontra no radar tanto da Procuradoria-Geral da União quanto do STF e do Congresso Nacional.[fotografo]Iurikothe/Flickr[/fotografo]
A Procuradoria-Geral da República (PGR) chegou a dizer ao Supremo Tribunal Federal (STF) que uma rede de parlamentares participou de atos lesivos à democracia "tanto na expressão e formulação de mensagens, quanto na sua propagação e visibilidade, quanto no convívio e financiamento de profissionais na área". Na semana passada, no entanto, a mesma PGR solicitou o arquivamento do caso. O parecer, datado de maio de 2020, está em um dos volumes dos inquéritos que investigam atos antidemocráticos, cujo sigilo foi retirado nesta segunda pelo ministro Alexandre de Moraes. Veja a íntegra do relatório: O vice-PGR Humberto Jacques indicou que os atos exibiam "a potencial existência de uma rede integralmente estruturada de comunicação virtual voltada tanto à sectarização da política quanto à desestabilização do regime democrático para auferir ganhos econômicos diretos e políticos indiretos". Empresa de cosméticos No documento, Jacques escreve que os deputados Bia Kicis, General Girão, Guiga Peixoto e Aline Sleutjes, todos do PSL e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, contrataram a empresa Indutech para prestar apoio aos atos antidemocráticos. No cadastro de CNPJ, a Indutech aparece ainda com o antigo nome: Health Hacks Cosmetics. Ela operava no ramo de cosméticos desde 2011, e de acordo com a PGR, apenas meses antes dos atos antidemocráticos foi convertida em empresa voltada à tecnologia. No caso dos deputados, o dinheiro pago à empresa teve origem em verba da cota parlamentar. A empresa citada no relatório aparece nas contas de Kicis, que hoje é presidente da CCJ. Em março de 2020 o gabinete da deputada gastou R$ 6.410 para "divulgação da atividade parlamentar." O dono da empresa, Sergio Ferreira de Lima Junior, prestou depoimento à Polícia Federal. Sergio disse que fez os trabalhos a todos os deputados citados e que o serviço foi comprovado. Questionado sobre o conteúdo,porém, negou ter produzido algo voltado à atacar "as instituições ou pessoas públicas ou privadas." Sergio mostrou em seu depoimento uma proximidade com o presidente do Aliança Pelo Brasil, Luís Felipe Belmonte. Ambos tinham proximidade por meio de uma agência de publicidade, a S8 Sampa - e esta ficou responsável inclusive por produzir a identidade visual do Real Futebol Clube, tima da capital federal de propriedade de Belmonte. A Procuradoria diz que, apesar dos documentos colhidos, "para sustentar a existência destas práticas concertadas, entretanto, é necessário provar um um nexo de causalidade entre o fenômeno e a atuação dos agentes que dele participam". Na semana passada, a PGR disse que não foram encontradas provas que ligassem parlamentares a crimes. Assim, pediu o arquivamento da denúncia por considerar que a Polícia Federal não havia encontrado indícios da ação dos deputados em atos criminosos. > Secom distorce tradução para atacar The Economist > Falta de consenso emperra votação de quebra de sigilo em CPI
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

deputados procuradoria-geral da república Alexandre de Moraes humberto jacques Guiga Peixoto Supremo Tribunal Federal (STF) Bia Kicis (PSL-DF) General Girão (PSL-RN) Aline Sleutjes (PSL-PR) Atos antidemocráticos

Temas

Justiça
ARTIGOS MAIS LIDOS
1

Carlos Fidelis e Clara Fagundes

Bolsonaro sacrifica apoiadores para escapar do naufrágio

2

Simone Marquetto

O Brasil precisa do agro e o meio ambiente alinhados

3

Luciano Zucco

O que é uma primeira-dama?

4

Lúcio Reiner

Quando o inimigo vem pelo lado B

5

Renata Abreu

Quantas mulheres precisam ser violentadas para o Brasil agir?

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES