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O script - o que une nações sul-americanas em tempos de "golpe"

6/4/2017 | Atualizado às 8:24

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No inicio de novembro de 2014, logo após Dilma ter sido eleita e ainda ?sem ter tomado posse para o segundo mandato, assinei o artigo "Após a derrota nas eleições, a ressaca e golpismo"?. Naquele texto, ?afirmo que na reta final da campanha houve manobras e mentiras de Aécio para ?tentar ?se eleger. Na ocasião?,? citei duas mentiras para demonstrar ?a afirmativa: a criminosa capa da revista Veja e a fajuta pesquisa divulgada pelo Instituto Veritá. Matérias desmentidas dias depois. No referido artigo?? também registro que, em 1º de novembro de 2014, ocorreram em São Paulo, Brasília e Curitiba os primeiros atos a favor do golpe de Estado. Porém?,? antes destes primeiros atos, o PSDB, agora comprovadamente um partido fascista (construiu, junto com os principais veículos de comunicação, o ódio e parte da violência que setores do nosso povo sofre no momento) pediu a recontagem dos votos. Não bastasse isso, posteriormente, após Dilma ser diplomada como ?p?residenta eleita?,? o PSDB pediu ao isento Tribunal Superior Eleitoral, no momento presidido pelo juiz tucano Gilmar Mendes?,? a cassação da candidatura. O expediente do PSDB/Aécio de não reconhecer o resultado eleitoral de 2014 foi o mesmo usado pela direita da Venezuela, que em 2013 não reconheceu a vitória de Nicolás Maduro. Os partidos derrotados na Venezuela, representado por Capriles, pedi?ram? a recontagem dos votos e, concomitantemente, pass?aram? a convocar, junto com a mídia golpista do país, manifestações de rua (contra Maduro) e a boicotar economicamente o país. Resultado: a Venezuela vive uma grave crise econômica e instabilidade pol?í?tica e social. [caption id="attachment_289431" align="alignright" width="390" caption="Dilma, no final de agosto, quando foi impedida no plenário do Senado"][fotografo]Pedro França/Agência Senado[/fotografo][/caption]Há que se registrar que, na tentativa de golpe contra Maduro, alguns probos senadores brasileiros foram até a Venezuela levar solidariedade à oposição golpista daquele país. Como ficaram retidos ?em ?um engarrafamento e por um protesto popular?,? voltaram culpando a Dilma.     Entre os probos senadores estava Aécio Neves - que?,? um dia depois de voltar da Venezuela?,? declarou: "Nós vamos exigir é uma posição dura do governo brasileiro. Se não [ocorrer], nós vamos, do ponto de vista político, dentro do Congresso, fazer as retaliações necessárias em defesa da democracia". É a hipocrisia e o discurso hipócrita, pois aqui no Brasil Aécio atuava e atua contra a democracia. No Brasil, Aécio do PSDB?,? junto com os demais partidos (PMDB, PP, PTB, PSB, PSC, PRB, PPS, PSD, PR, DEM, Solidariedade, PROS, PV e outros penduricalhos) de direta trabalharam a favor e aplicaram o golpe. Hoje, graças a eles, o Brasil vive sua pior crise econômica, agravada pela crise pol?í?tica, social e institucional. Tão grave crise que já gerou 13,5 milhões de desempregados e enorme incerteza sobre o nosso futuro. O roteiro executado na Venezuela, repetido no Brasil, onde deu certo, é agora ensaiado para ser aplicado no Equador. O script é o mesmo: o perdedor, banqueiro Guillermo Lasso, não reconhece a própria derrota, alega fraude e começa um processo de construção de uma crise. Se tudo andar como planejado, chegam ao golpe de Estado. Há também outro script - que?,? como laboratório, foi aplicado em Honduras e no Paraguai?. ?O roteiro envolve o perdedor, a mídia, o poder econômico, o parlamento, o judiciário e o silencio das principais po?tências do mundo, com posterior reconhecimento do governo golpista. Nesses três países?? deu certo. No Equador, o senhor Lasso já deu os primeiros passos na construção do golpe, construção que terá o apoio dos golpistas brasileiros, ao afirmar: "Senhor Correa, não brinque com fogo. Não tente os cidadãos equatorianos. Aqui é gente que não tem medo. Vamos enfrentá-lo e seguir enfrentando". Chamou também seus eleitores - como fez Capriles na Venezuela e Aécio no Brasil - para irem às ruas. O derrotado Lasso disse que já informou "as pretensões de fraude" ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. Hoje?, Almagro é um homem a serviço dos EUA, como todos os golpistas da Venezuela e do Brasil. Mais sobre crise política
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