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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Samanta Sallum
24/4/2020 | Atualizado às 23:43
![[fotografo] Marcelo Camargo/Agência Brasil [/fotografo] [fotografo] Marcelo Camargo/Agência Brasil [/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2017/03/policia_federal_marcelo_camargo_abr_0.jpg) 
 
 Alexandre Ramagem Rodrigues [fotografo] Tomaz Silva/Agência Brasil [/fotografo][/caption]Será o quarto diretor da instituição nos últimos 3 anos. É considerado um bom nome pelos colegas, é respeitado. Mas se for confirmado, ele ou qualquer outro assume a função já com o desgaste e a grande cobrança de mostrar isenção.
A instabilidade no cargo, diante das pressões políticas, permanece até que seja aprovada legislação que garanta período de mandato para a função.
PECs
Existem dentro do Congresso Propostas de Emenda à Constituição que preveem isso, como a PEC 101/2015, do ex-senador Cássio Cunha Lima. Ela está arquivada, mas qualquer senador pode trazê-la novamente ao debate. Hoje seria o caminho mais rápido.
A proposta prevê mandato para diretor da PF por 3 anos, podendo ser estendido por mais 3 anos. A escolha seria a partir de uma lista tríplice (apresentada pela instituição) e com sabatina no Senado.
O senador Reguffe (Podemos/DF) também anunciou hoje que vai apresentar uma PEC.
 Alexandre Ramagem Rodrigues [fotografo] Tomaz Silva/Agência Brasil [/fotografo][/caption]Será o quarto diretor da instituição nos últimos 3 anos. É considerado um bom nome pelos colegas, é respeitado. Mas se for confirmado, ele ou qualquer outro assume a função já com o desgaste e a grande cobrança de mostrar isenção.
A instabilidade no cargo, diante das pressões políticas, permanece até que seja aprovada legislação que garanta período de mandato para a função.
PECs
Existem dentro do Congresso Propostas de Emenda à Constituição que preveem isso, como a PEC 101/2015, do ex-senador Cássio Cunha Lima. Ela está arquivada, mas qualquer senador pode trazê-la novamente ao debate. Hoje seria o caminho mais rápido.
A proposta prevê mandato para diretor da PF por 3 anos, podendo ser estendido por mais 3 anos. A escolha seria a partir de uma lista tríplice (apresentada pela instituição) e com sabatina no Senado.
O senador Reguffe (Podemos/DF) também anunciou hoje que vai apresentar uma PEC.
A PF deveria ser um órgão de Estado, e não de governo! É revoltante e totalmente inaceitável querer transformá-la em um instrumento político de uso pessoal. Estou apresentando uma PEC instituindo autonomia para a Polícia Federal, com mandato fixo para seu diretor", declarou nas redes sociais.O Congresso "pode" aprovar as medidas, mas resta saber se a maioria dos parlamentares quer, pois essa autonomia da PF também não interessa muito a eles, já que estão no foco de investigações da instituição. Autonomia O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva, cobrou que o Congresso Nacional aprove a autonomia da PF e mandato para o cargo de diretor. "Nenhum homem é capaz de proteger uma instituição, por mais que queira. Moro não conseguiu. Só a legislação pode fazer isso, blindar a Polícia Federal de pressões políticas e econômicas", afirma Paiva. Novo diretor Com a exoneração de Mauricio Valeixo da direção da PF, o que provocou o pedido de demissão de Sergio Moro, o substituto chega sob forte cobrança. A ADPF lamenta que agora o novo diretor da instituição assuma o cargo em meio a essa nuvem de suspeição.
Uma infelicidade que qualquer um que assuma o cargo agora esteja sujeito à crítica política ou suspeição por essa troca de forma dramática no comando da instituição, mesmo sendo um bom nome", avaliou Paiva.Sem garantias "O novo diretor não terá garantia que ficará e poderá cair na próxima crise que vier pela frente", alerta. Segundo Paiva, há um choque imenso dentro da instituição com a exoneração de Valeixo. "Não só agora, mas sempre a PF esteve sujeita a esse tipo de intervenção política. É uma instituição que não tem autonomia e não tem sequer um mandato previsto para o seu diretor-geral, a exemplo de várias polícias no mundo, como o FBI, nos Estados Unidos. Nós vamos agora para o 4º diretor-geral em três anos. É necessária a aprovação de uma legislação no Congresso nesse sentido ", afirma. Para a direção da PF, também estava cotado o delegado Anderson Torres, atual secretário de Segurança do Distrito Federal. Moro, sem citar nome, durante entrevista coletiva hoje, o colocou sob suspeita por ter atuado dentro do Congresso durante muitos anos, como assessor parlamentar, e por isso estar sob influências políticas.

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