Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. A aceleração da sucessão presidencial | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Marcus Pestana

Abram alas para a nova geração

Marcus Pestana

O equilíbrio fiscal e o IOF

Marcus Pestana

Viva o cinema brasileiro!

Marcus Pestana

O desafio da produtividade

Marcus Pestana

Sinfonia Barroca, o Brasil que o povo inventou

Opinião

A aceleração da sucessão presidencial

Marcus Pestana

Marcus Pestana

11/12/2021 | Atualizado às 10:07

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

O ambiente político, na fotografia do momento, é de mudança ou de renovação presidencial, assim como aconteceu nas eleições de 1989, 2002 e 2018. Foto: EBC

O ambiente político, na fotografia do momento, é de mudança ou de renovação presidencial, assim como aconteceu nas eleições de 1989, 2002 e 2018. Foto: EBC
Nas últimas semanas, os movimentos visando a preparação do tabuleiro da sucessão presidencial de 2022, ganharam nova velocidade e começaram a esboçar contornos mais definitivos. Toda eleição, nas sociedades democráticas, é vital para projetar o futuro desejado. Mas as eleições brasileiras de 2022 terão uma carga de dramaticidade adicional. Afinal, o país está mergulhado em profunda crise de múltiplas faces. Economia em frangalhos, desigualdades sociais aguçadas pela pandemia, novas variantes do vírus, polarização política e institucional amainada após o 7 de setembro, mas pronta para entrar em ebulição, a imagem internacional comprometida com os retrocessos na agenda ambiental. Não é pouca coisa que estará em jogo em 2022. A aceleração dos movimentos se dá mais na órbita dos partidos e da imprensa. Não é ainda assunto que esteja no radar da maioria da população. Sergio Moro se filiou ao Podemos, Bolsonaro ao PL, Doria venceu as prévias do PSDB e será o candidato tucano, o MDB lançou a senadora Simone Tebet(MS) e o PSD investe em Rodrigo Pacheco. Mas a última pesquisa Genial Investimentos/Quaest revelou que, neste momento, apenas 41% da população tem muito ou algum interesse em política. Lula aparece bem na pesquisa consolidado em primeiro lugar, variando de 46% a 48% suas intenções de votos nos diversos cenários testados para o primeiro turno e vencendo todos os cenários de segundo turno. Tem diminuído sua rejeição: hoje, 43% dizem o conhecer e que não votariam nele de forma alguma. Mas o jogo ainda não começou. Na campanha, terá que enfrentar a discussão sobre os escândalos de corrupção nos governos petistas e a herança econômica trágica deixada. E também cobranças sobre o compromisso com a democracia, tema que é palco de sucessivos escorregões quando insinua o controle sobre a imprensa ou defende ditaduras de esquerda como as da Nicarágua, de Cuba e da Venezuela. Já Bolsonaro teve queda na avaliação negativa de seu governo que passou de 56% para 50%. Mas, sua rejeição continua altíssima, 64% dos brasileiros não votariam de forma alguma no atual presidente. As intenções de voto oscilam entre 21% e 24%. Certamente, o presidente conta com os impactos do fim da pandemia, do Auxílio Brasil, do Vale Gás, do Vale Alimentação. No entanto, as notícias nas áreas econômica e social não são nada boas. Moro aparece em terceiro, com 11%, recuperando o percentual do lavajatismo que "roubou" de Bolsonaro. Mas tem rejeição surpreendente, 61% dizem que não votariam de nenhuma forma no ex-magistrado. Não tendo nenhuma experiência política e administrativa terá que demonstrar que pode ir além do "samba de uma nota só" do combate a corrupção. Ciro continua patinando entre 5 a 8%, evidenciando dificuldade de expansão frente a candidatura Lula. A pesquisa revela que há um expressivo contingente de eleitores (24%) que gostariam de votar em alguém alternativo a Lula e Bolsonaro. Dória tem um excelente governo a mostrar e a marca da luta pela vacina. Rodrigo Pacheco tem seu perfil conciliador e sereno a explorar. Simone Tebet se destacou na CPI da covid-19. O jogo está aberto. Nada é definitivo. As tendências do eleitorado só serão mais sólidas a partir de julho de 2022. Até lá, os candidatos terão que contar com os vetores apontados por Maquiavel para o sucesso na política: virtude e sorte.    O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected]. >> Outros artigos do mesmo colunista
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lula eleições PSD PT Jair Bolsonaro colunistas pl Sérgio Moro Opinião podemos simone tebet Rodrigo Pacheco MDB Roberto Cláudio eleições 2022

Temas

Opinião Colunistas
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

2

Reforma política

A federação partidária como estratégia para ampliar bancadas na Câmara

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

5

Polarização online

A democracia em julgamento: o caso Zambelli, dos feeds ao tribunal

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES