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Pedro Valls Feu Rosa
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22/10/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 16:57
A resposta, tão simples quanto chocante: houve uma mudança de mentalidade. Simplificações impossíveis de serem concebidas em tempos normais foram adotadas do dia para a noite - com a aprovação de todos, dentro e fora da instituição. Surgiu um intenso espírito de cooperação entre os servidores. O trabalho remoto revelou-se uma experiência tão nova quanto vitoriosa.
Em tempos de tantas e tão contundentes críticas à classe dos servidores públicos vi cenas simplesmente emocionantes, como a de uma servidora diagnosticada com covid-19 participando animadamente de nossas sessões virtuais - aliás, não parou de trabalhar um único dia. Um outro, devotadamente, desviou-se de suas funções para nos proporcionar ferramentas tecnológicas mais adequadas ao período.
No momento de iniciarmos o retorno ao passado fiquei a meditar longamente sobre uma frase do general norte-americano George Patton: "nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Diga-lhes o que deve ser feito e elas lhe surpreenderão com sua engenhosidade". Pois é. Será que, em meio ao emaranhado de leis, procedimentos e regulamentos de uma burocracia infernal, não seria providencial dar à criatividade de nossas autoridades e servidores simplesmente um pouco mais de espaço?
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