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Ricardo Cappelli
Lula ou Bolsonaro: quem se arrisca a cravar o resultado final?
Ricardo Cappelli
Ricardo Cappelli
14/2/2020 17:34
Em 1989, Lula recusou conversar com o PMDB no segundo turno. Em 1994, o PT aprovou a resolução "Fora Itamar - Itamar é igual a Collor". Segundo Zé Dirceu em seu livro de memórias, um dos graves erros que determinou a vitória de FHC.
Foi justamente a ascensão de uma visão política mais ampla que levou o partido ao poder. Não foi fácil. Na véspera do encontro partidário que selou a aliança com o liberal José Alencar, o petista Patrus Ananias, opção para a vice, ficou de sobreaviso. Existia o receio de que o nome do mineiro preferido não fosse aprovado pelos correligionários.
A situação atual é complexa. Os companheiros sofrem a maior perseguição política da história.
Neste cenário, parecem coexistir no partido duas posições distintas por três motivos diferentes. Os governadores, liderados por Rui Costa, defendem desde o ano passado uma flexão tática no protagonismo da legenda.
Na afirmação do projeto de poder petista convivem duas visões. Uma corrente aposta numa reviravolta capaz de levar o partido novamente ao Planalto.
Outra corrente defende a mesma linha por razão diferente. Acredita que estamos diante de um novo ciclo histórico e que o melhor é se fechar, proteger a tropa na dura travessia e garantir o segundo lugar.
O partido jamais ganhou uma eleição nacional com uma política estreita. Em sua história, nunca apoiou um nome de outra legenda.
É muito difícil a construção de uma saída progressista para o Brasil sem o apoio de Lula. Com grande força e lastro social, o maior partido do Brasil é, ao mesmo tempo, solução e problema.
Um verdadeiro paradoxo.
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