Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Mudar não é trocar alhos por bugalhos | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Paulo Castelo Branco

O voo livre do presidente

Paulo Castelo Branco

É bom começar a escolher seu candidato

Paulo Castelo Branco

Cancelamento de obituário

Paulo Castelo Branco

O presidente é o vírus

Paulo Castelo Branco

Taturana de fogo no Planalto

Mudar não é trocar alhos por bugalhos

Paulo Castelo Branco

Paulo Castelo Branco

17/2/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:32

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

[fotografo]Elza Fiúza / Agência Brasil[/fotografo]

[fotografo]Elza Fiúza / Agência Brasil[/fotografo]
As eleições se aproximam, e candidatos, aos milhares de cargos, estarão à disposição do eleitor para escolher os que melhor possam representá-lo na direção do país. Além do presidente, entregaremos nosso futuro a governadores e seus vices, senadores e seus suplentes (ainda não foi possível acabar com esta excrescência da legislação), deputados federais, estaduais e distritais. Alguns desses personagens há anos dominam o poder executivo e o poder legislativo. Na esteira da dominação ainda indicam ministros, embaixadores e uma enorme gama de protegidos que, por sua vez, se prestam a controlar seus subordinados,aparelhando empresas públicas e enchendo de funcionários seus gabinetes em funções ditas de confiança. Com a nova legislação exigida nas ruas pela população, o quadro mudou fazendo com que marginais travestidos de políticos tivessem seus crimes descobertos e expostos nas redes sociais e na mídia, encostando essa gente no paredão da moralidade e da ética. São fuzilados simbolicamente, mas, misteriosamente, renascem nas campanhas eleitorais apresentando aos seus descrentes eleitores suas novas caras como se fossem máscaras sobre a verdadeira face. Cínicos, continuam acreditando que mantêm o controle sobre seus comandados, comparecem a batizados, missas, reuniões familiares e tudo mais do que necessitam para iludir os mesmos eleitores que bateram panelas para retirá-los do poder. Os fantoches, manipulados pelos cordões do pilantra, se sujeitam a soletrar as mesmas promessas de não roubar, não deixar roubar, respeitar o cidadão, expor as contas dos gastos e mentir, mentir, mentir no lugar do seu senhor. Ao eleitor caberá não votar na esposa preparadíssima para o cargo, pois treinada por seu marido excluído da política por atos ilícitos. Caberá também tirar do seu pensamento a possibilidade de votar no filho daquele que escondeu dinheiro sob as vestes, ou no pai idoso que terá como suplente um malandro com expectativa de assumir o mandato brevemente e, ainda, em descendentes daqueles que enriqueceram no exercício da função pública, os quais morreram, adoeceram ou cansaram de receber eleitores em suas residências. É bom examinar com cuidado o financiamento com recursos próprios, afinal, será muito desprendimento para colocar 70 milhões de reais na disputa presidencial e outros tantos milhões nas demais campanhas. Será melhor escolher um candidato de ficha limpa que se disponha a apresentar propostas factíveis de serem realizadas, além de se comprometer a não usar os mesmos métodos que nos levaram ao caos e sermos motivo de piadas mundo afora. Olhos bem abertos para enxergar o que há por baixo das máscaras. Mudar não é trocar alhos por bugalhos.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Lei da Ficha Limpa corrupção eleição eleições 2018

Temas

País Colunistas
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

2

Reforma política

A federação partidária como estratégia para ampliar bancadas na Câmara

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

5

Polarização online

A democracia em julgamento: o caso Zambelli, dos feeds ao tribunal

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES