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30/10/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 16:57

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Ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. [fotografo]Lula Marques[/fotografo]

Ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. [fotografo]Lula Marques[/fotografo]
Bicho terrível que, além de devorar folhas, provoca queimaduras que podem levar à morte a pessoa atacada. O presidente, com seus estranhos comportamentos, se utiliza de seus ministros para enfrentar problemas que ele, politicamente, não deve fazê-los. Os "bucha de canhão", como são chamados aqueles que fazem o triste papel, têm sido afastados com carinho ou não. Foi assim com seus mais antigos companheiros de caserna, que não se sujeitaram aos arroubos do subordinado e insubordinado colega de farda. Outros, civis, que igualmente não seguiram fielmente as suas determinações, foram jogados ao limbo pelo explosivo mandatário. Agora é a vez do ministro do Meio Ambiente que, arrogante, tenta se mostrar tão importante quanto o chefe, apesar de não ter recebido nenhum voto dos brasileiros. Sob as ordens do presidente, o ministro enfrenta o mundo com suas atitudes ameaçadoras como se fosse uma taturana de fogo; queima pontes, costumes, desrespeita práticas internacionais e não se importa com os cientistas que apontam futuros problemas na área ambiental e política. O moço foi tão longe, nas suas diatribes, que ex-ministros do Meio Ambiente publicaram documento alertando para os riscos ambientais e econômicos que afetarão o país a médio prazo. > De ex-ministros a Leonardo DiCaprio, relembre as brigas de Ricardo Salles O ministro, animado com o prestígio recebido do presidente, assumiu a missão de queimar companheiros sem nenhuma cerimônia. O presidente deve ter determinado que o ministro ataque qualquer colega que desempenhe função essencial ao lado do chefe que, depois, ele, presidente, sopraria o ferimento moral, e tudo ficaria bem. O ministro da vez é o da Secretaria de Governo que tem desempenhado com eficiência e espírito público a sua função. Se o "messias" realmente utiliza o método de colocar generais em cargos importantes para, depois, demiti-los com estardalhaço, é sinal de mágoa profunda nunca superada, por ter sido defenestrado da carreira militar. É possível que esteja se vingando dos velhos militares nas costas dos novos que formam as Forças Armadas da democracia e da cidadania. O homem do fogo, acreditando que será o super ministro do governo, acabará cometendo erros insustentáveis. O ataque destrambelhado do moço, atacando militares de alto desempenho na defesa do país e, se preciso, enfrentando a morte política, qualquer dia desses, poderá sofrer danos vindos de militares briosos que o considerarão inimigo merecedor de reações agressivas. O ministro não deve ter prestado serviço militar pois, se o tivesse, teria aprendido que o respeito aos seus pares, à educação e à disciplina formam os princípios elementares nas Forças Armadas; além disso, saberia de cor a canção "Fibra de Herói" que alerta: "Com ânimo forte se for preciso/ Enfrenta a morte/Afronta se lava com fibra de herói/ De gente brava". Controle-se jovem ministro, lembre-se que a taturana nasce dos ovos de uma mariposa, mas vive rastejando e queimando a pele dos outros. O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected]. > Leia mais textos do autor.
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Jair Bolsonaro Forças Armadas paulo castelo branco meio-ambiente

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