Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Colunas >
  3. Entre parênteses - o cadafalso e a recuperação da Petrobras | Congresso em Foco

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News
LEIA TAMBÉM

Paulo Castelo Branco

O voo livre do presidente

Paulo Castelo Branco

É bom começar a escolher seu candidato

Paulo Castelo Branco

Cancelamento de obituário

Paulo Castelo Branco

O presidente é o vírus

Paulo Castelo Branco

Taturana de fogo no Planalto

Entre parênteses - o cadafalso e a recuperação da Petrobras

Paulo Castelo Branco

Paulo Castelo Branco

1/6/2018 | Atualizado 10/10/2021 às 16:32

A-A+
COMPARTILHE ESTA COLUNA

A crise que tomou conta do país levou o governo a apelar para a Petrobras (tirada do atoleiro do governo irresponsável e corrupto que foi defenestrado pela força do povo) dirigida por Pedro Parente, (que aparentemente não é parente de ninguém) profissional de reconhecida competência nas missões que recebeu. Convidado a assumir a empresa e recolocá-la no patamar em que sempre esteve, Parente pegou a direção da máquina fragilizada e a transformou, em pouco tempo, colocando em prática seu conhecimento e liderança (a Petrobras é a joia real brasileira que teve vários brilhantes afanados de sua coroa), onde aplicou  o preço internacional do petróleo.

Durante dois anos à frente da empresa, Pedro Parente foi elogiado por todos os entendidos em economia, políticos e acionistas (lembrando na época do saque, as ações da Petrobras foram para o fundo do poço - não de petróleo) e a resgatou, posteriormente, com a valorização de suas ações adquiridas pelo povo brasileiro e investidores estrangeiros.

De repente, não mais que de repente, eis que Parente foi levado ao cadafalso, puxado por uma corda no pescoço por ter cometido o desatino de recuperar a empresa.

No Congresso Nacional, alguns oradores no plenário vazio - fato pouco comum -, confundindo o Parente com o parênteses ( confusão entre parentes), fizeram discursos pedindo a demissão dos presidentes (da República e da Petrobras) alegando que o Parente (que não o é dos oradores da hora) não poderia fazer o que todos queriam que fizesse.

O imbróglio tomou conta de tudo, e começaram a indicar parentesco do petroleiro com dirigentes de outras empresas (algumas prestadoras de serviços à Petrobras), apesar de sabedores que Parente é empresário de sucesso, sócio de outras companhias sem que isto, até então, fosse apontado como irregular ou ilícito. Parente não é cunhado de seus acusadores para que seja mencionado como se fosse cunhado de Leonel Brizola (cunhado não é parente, Brizola presidente).

 

[fotografo]Tânia Rêgo / Agência Brasil[/fotografo]

Paulo Castelo Branco: "Parente foi levado ao cadafalso por ter cometido o desatino de recuperar a empresa"

 

Desaparelhada, a Petrobras retomou o seu destino e alguns caminhoneiros (que até outro dia aceitavam transportar cargas a preço vil) decidiram que o melhor é levar o caos ao país do que assumir o volante e voltar a trabalhar.

É possível que os arruaceiros de sempre tenham controlado os caminhoneiros a troco de moedas ou ameaças de morte que resultaram em óbito de um deles. A Polícia Federal investigou a paralisação e identificou responsáveis pelos desatinos.

Quanto à intervenção das forças armadas, é bom olhar para o passado ou estudar os acontecimentos subsequentes a 1964 até a volta da democracia na década de 1980. À época, as instituições estavam debilitadas, e a população efetivamente aceitou a intervenção para a destituição de João Goulart. O que se esperava eram as eleições de 1965 (até JK, líder nas intenções de votos, foi enganado) que foram para o brejo.

Pedro Parente, administrador competente, trabalhador e com espírito público, cumpriu o seu destino e pediu demissão. Se a Petrobras for utilizada para resolver os problemas de caixa do erário, quebrará novamente; pois, ser usada como cofre da corrupção será impossível.

Nesta difícil quadra, o governo, mesmo com todos os problemas, possui um presidente legalmente empossado e empenhado a conduzir o destino do país, apoiado nas instituições, no controle da inflação, na economia crescendo e no eleitor que aguarda, pacificamente, o momento de escolher o novo presidente e comandante supremo das Forças Armadas, estas prontas para garantir a paz, a ordem e a democracia, o que não é, certamente, "ação entre parentes ou amigos".

 

Do mesmo autor:

<< Temer entrou para o outro lado do paraíso: o inferno

<< Aécio, tucano não é carcará
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

petrobras Crise econômica economia brasileira economia Michel Temer Leonel Brizola caminhoneiros Pedro Parente Governo Temer paulo castelo branco

Temas

Colunistas
COLUNAS MAIS LIDAS
1

Comunicação e justiça

Liberdade de acesso à informação ou palanque midiático?

2

Reforma política

A federação partidária como estratégia para ampliar bancadas na Câmara

3

Política ambiental

Política ambiental: desmonte, reconstrução e o papel do Congresso

4

Intolerância

Quando se ataca um povo, fere-se toda a humanidade

5

Polarização online

A democracia em julgamento: o caso Zambelli, dos feeds ao tribunal

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES