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22/6/2017 | Atualizado 10/10/2021 às 16:50
[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]O dado mais interessante vindo dos participantes da Marcha para Jesus foi que 77,1% concordam que a escola deveria ensinar a respeitar os gays. É tudo que nós queremos: uma educação que respeite mulheres, as pessoas LGBTI, negros e negras, corintianos e tudo mais... Não precisamos semear ódio. Creio que nossos parlamentares, em todas as esferas e instâncias, devem se debruçar sobre esses dados, verificar o que o seu povo está pensando e agir de acordo. 66,5% afirmaram não ter identificação com partidos políticos.
Jesus, que acolheu a prostituta, abraçou o ladrão, curou o "leproso", estava presente na Marcha para Jesus deste ano. Vamos dialogar! Não precisamos de guerra santa. Não queremos que uma pessoa jogue ácido na cara de uma pessoa evangélica e fale "tome aí crente", como aconteceu com um gay que está internado em um hospital em Curitiba. Não queremos a segregação, fazendo campanha para que determinadas pessoas não venham a morar na nossa rua, agora vamos ter evangélicos como vizinhos no bairro de Água Verde em Curitiba.
Queremos estar juntos e misturados, respeitando o direito inalienável a professar a fé de cada um, e o respeito à orientação sexual e à identidade de gênero de cada um. Vamos nos encontrar para nos amar mais e odiar menos.
Ambos os eventos tinham um mar de gente e, independente do número de participantes, as duas manifestações são legítimas. Para fazer uma sociedade plural precisamos ter pessoas LGBT, pessoas evangélicas, héteros, corintianos e tudo mais... Tudo isso é garantido na Constituição Federal e nas convenções internacionais. Mas uma palavrinha poderia resumir tudo: respeito. Ame ao seu próximo como a si mesmo.
Temos que construir mais pontes e derrubar mais muros. Precisamos ter mais competência cultura, mais alteridade e mais altruísmo. Afinal, todas e todos queremos a dignidade humana.
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