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"Deixem o retrato do Temer no mesmo lugar"

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16/12/2016 | Atualizado 10/10/2021 às 16:32

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Na campanha presidencial de Getúlio Vargas em 1950, Haroldo Lobo compôs um jingle que incentivava o eleitor a recolocar o retrato do candidato outra vez no mesmo lugar. O refrão dizia: "O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar". Getúlio governou o país com mão de ferro, implantando uma ditadura por mais de 15 anos. Deposto, com direitos políticos cassados, foi eleito senador por dois estados antes de se candidatar novamente à presidência e vencer as eleições de 1950. O político era querido por grande parte da população que o considerava "pai dos pobres". Acabou dando um tiro no peito e entrou para a história como um dos mais importantes presidentes do Brasil. Naqueles tempos, com a 2º Guerra Mundial destruindo povos e países, viraram moda os golpes militares e a instalação de ditaduras. Nesses tempos nebulosos em que vivemos, a situação está difícil de ser resolvida em virtude da descoberta de que centenas de políticos foram pegos com as mãos na botija se apoderando do dinheiro público para levar vida de nababos, na maior cara-de-pau. É também certo que muitos dos investigados ou acusados não são, necessariamente, participantes de falcatruas. Porém, o que se vê é que a maioria deles não consegue justificar os sinais exteriores de riqueza com os rendimentos que recebem do erário. [caption id="attachment_276157" align="alignright" width="300" caption="Michel Temer em cerimônia no Palácio do Planalto"][fotografo]Beto Barata/PR[/fotografo][/caption]É certo que a relação promíscua entre empresários e governantes vem de longa data e, até então, encobertas por doações previstas em lei quando o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, como um dos nossos maiores criminalistas, iluminou a salvação dos seus clientes com a denominação de "caixa 2" para justificar doações ilícitas. A maioria dos participantes do "mensalão do PT" foi condenada e, os que não sofreram punições, reagruparam seus parceiros e criaram as contabilidades secretas junto com outras formas de repartir o dinheiro afanado do povo.   Deu no que deu; a Justiça, o Ministério Público, a Receita Federal e as polícias Federal e Civil especializaram seus profissionais na investigação da corrupção disseminada em todos os escalões de governos e voltaram a processar os malfeitores que hoje se contam em centenas. Não se deve esquecer que são costumeiras as acusações contra inocentes que, por estarem no meio contaminado acabam sendo levados à prisão e a julgamento por crimes que não cometeram. Esperam que a Justiça prevaleça, mas já estarão condenados politicamente. Sabe-se que políticos, seguindo as regras legais, receberam recursos provenientes de empresas conceituadas. Esses homens públicos estão sendo massacrados pela mídia sem a possibilidade de defesa imediata, pois desconhecem as acusações do Ministério Público e as delações dos corruptores que vazam diariamente com nomes dos que receberam dinheiro legal. No meio deste imbróglio, muitos desejam eleições indiretas, diretas, golpes de esquerda ou direita, renúncia coletiva e milagres que não irão acontecer. O que devemos, nesta hora, é preservar a democracia, a paz social, a paciência, a tolerância, o controle da economia e deixar o presidente cumprir a sua missão constitucional, e não tirar o seu retrato do lugar, mesmo com semblante sério que é o ideal para quem está preocupado com o rumo do país.   Veja também: Janet não vê motivo para investigar Temer e Padilha no caso Geddel
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Brasília corrupção Michel Temer Getúlio Vargas Lava-Jato presidência

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