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700 mil mortos pela covid são o saldo de "grave crise sanitária"

Os mais de 700 mil mortos pela covid-19 são o retrato mais trágico da grave crise sanitária por que passa a saúde do país

Rudolfo Lago

Rudolfo Lago

22/12/2022 17:08

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Os mais de 700 mil mortos pela covid-19 são o retrato mais trágico da grave crise sanitária do país. Foto: Juliana Pesqueira

Os mais de 700 mil mortos pela covid-19 são o retrato mais trágico da grave crise sanitária do país. Foto: Juliana Pesqueira
  O Brasil tem 2,7% da população mundial. Mas 12,4% das vítimas fatais da covid-19 no mundo são brasileiras. Esse dado demonstra o quanto a pandemia provocada pelo novo coronavírus foi grave no país, consequência das ações e inações do governo Jair Bolsonaro. "A primeira constatação na área de saúde é que o país ainda convive com uma grave crise sanitária", alerta o relatório da equipe de transição do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "Além das quase 700 mil mortes pela covid-19, a pandemia exacerbou o quadro de deterioração da saúde, na contramão de melhorias substantivas que estavam em curso no país, com base na Constituição de 1998, a qual definiu a saúde como direito universal e possibilitou a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) para a sua efetivação". Leia também: Retrato do desmonte: veja a íntegra do relatório da transição Volta da fome é o principal indicador do desmonte das políticas públicas Educação foi negligenciada e virou instrumento de guerra cultural

Piora de indicadores

O relatório observa que a piora nos indicadores da área da saúde começou em 2016, antes do governo Jair Bolsonaro. Mas o quadro se agravou pela inoperância de um ministério que contou, como na Educação, com quatro ministros, sendo que dois deles, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, saíram por divergências com relação ao discurso negacionista do presidente. O relatório alerta para: "1) redução da taxa de coberturas vacinais, com alto risco de reintrodução de doenças como a poliomielite; 2) queda acentuada de consultas, cirurgias, procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados pelo SUS, na atenção básica, especializada e hospitalar, atrasando o início do tratamento de doenças crônicas, tais como cânceres e doenças cardiovasculares, entre outras; 3) retorno de internações por desnutrição infantil provocadas pela fome; 4) estagnação na trajetória de queda da mortalidade infantil; e 5) aumento de mortes maternas". De 2018 a 2022, o relatório estima que as perdas do Sistema Único de Saúde (SUS) chegaram a quase R$ 60 bilhões, descontando-se os gastos autorizados por Medida Provisória relacionados à covid-19. Para 2023, a desorganização provocada pela proposta orçamentária - que levou o governo a propor a PEC da Transição para recompor gastos - compromete a continuidade de programas como o Farmácia Popular, o Mais Médicos/ Médicos pelo Brasil, e o programa de Saúde Indígena. "Nesse sentido, é premente um esforço concentrado nacional para reduzir as filas de espera para diagnósticos e tratamentos de doenças cardiovasculares, cânceres, cirurgias de baixa e média complexidade, todas muito afetadas pela pandemia", prega o relatório. "Também é importante conferir prioridade à recuperação das áreas de Saúde Mental, da Mulher, da Criança e do Adolescente, da população indígena, bem como a adoção de uma diretriz antirracista na política nacional de saúde no Brasil".
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Saúde SUS Jair Bolsonaro Novo governo covid-19 crise sanitária Diário da Transição relatório da transição

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