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Congresso em Foco
28/12/2006 | Atualizado às 7:13
Uma onda de ataques espalhou o terror em vários pontos do Rio de Janeiro nesta madrugada (28). Pelo menos seis pessoas (policiais militares e uma vendedora ambulante) morreram e 20 ficaram feridas em ações atribuídas pela polícia a uma facção criminosa. Um hospital, oito delegacias e postos de polícia viraram alvo dos criminosos. Dois ônibus interestaduais, que seguiam para São Paulo, foram incendiados na Avenida Brasil, na capital fluminense.
Em meio às chamas, os passageiros foram impedidos de sair dos veículos. Pelo menos 11 deles saíram feridos. As ações criminosas começaram logo depois da meia-noite e contaram com mais de 20 carros lotados de bandidos armados com fuzis e granadas.
Nos locais dos ataques, foram espalhados cartazes com a assinatura do Comando Vermelho (CV), afirmando que a ofensiva é uma resposta da facção criminosa ao Comando Azul, conjunto de milícias formadas por policiais que já dominariam cerca de de 80 favelas da cidade.
A ordem para os ataques teria partido de dentro do presídio de segurança máxima Bangu 1, da cela de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, chefe do CV.
Na Zona Sul, um grupo de criminosos matou um PM, na Avenida Epitácio Pessoa, na altura da Rua Maria Quitéria, na Lagoa. Em frente ao Botafogo Praia Shopping, uma cabine da PM foi atacada. A vendedora ambulante Suely Maria Lima de Souza, de 33 anos, morreu e o filho dela, Gabriel, de 4, ficou ferido. Um policial militar e um outro homem também foram atingidos no local.
Tropas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Choque e Grupamento Aéreo-Marítimo, com o auxílio de carros blindados, foram colocadas nas ruas na caçada aos criminosos. Os comandantes dos batalhões foram chamados para retomarem seus postos nos quartéis.
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