Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Deputados querem prazo para empresas aéreas baixarem preço das ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Deputados querem prazo para empresas aéreas baixarem preço das passagens

Congresso em Foco

25/9/2019 | Atualizado às 23:23

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
A manutenção do veto que acaba com a gratuidade das bagagens em viagens aéreas gerou uma reação em cadeia na Câmara. É que a maior parte do plenário (247 deputados) votou pela derrubada do veto, que, no entanto, precisava de mais 10 votos para ser derrubado e, por isso, foi mantido. Os deputados contrários à cobrança das bagagens propuseram, então, que a Câmara dê um prazo para que as companhias aéreas baixem o preço das passagens. A ideia é esperar até o início do próximo ano e pautar, caso os valores não mudem, um Projeto de Decreto Legislativo que assegura a franquia gratuita das bagagens. > Congresso mantém cobrança de bagagens em viagens aéreas. Veja como os deputados votaram A proposta foi levantada pelo líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), e logo ganhou apoio de outros parlamentares. Primeira secretária da Mesa, Soraya Santos (PL-RJ) foi uma das principais defensoras do acordo. Ela saiu da Mesa e foi à tribuna para falar que a população quer uma revisão dos valores cobrados pelas passagens aéreas e que o placar da votação desta quarta-feira (25) - 247 votos favoráveis à derrubada e 187 favoráveis à manutenção do veto - mostrava isso. "Muito embora tenhamos sido vencidos, nós parlamentares que defendemos a democracia perdemos a votação por apenas 10 votos, este é um tema que nos é muito caro quando pensamos no consumidor e na cobrança da bagagem", explicou Soraya, lembrando, como fez Aguinaldo Ribeiro, que já há um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) na Câmara pedindo a franquia gratuita das bagagens nos voos comerciais. O PDC, de autoria do deputado Celso Russomanno (Republicamos-SP), já foi votado no Senado e está pronto para ir ao plenário da Câmara. "Queria convidar, então, esses 247 deputados que votaram contra a cobrança para que pudéssemos virar coautores dessa iniciativa. Vamos esperar até o fim do ano para saber se essa conversa vai de fato baratear a passagem. E, se até o fim do ano, não tiverem barateado a passagem, vamos pedir ao presidente Rodrigo Maia para pautar esse PDC e dar uma resposta às pessoas", sugeriu Soraya Santos. Aguinaldo Ribeiro endossou a ideia de dar um prazo, até o fim deste ano ou até o início do próximo ano, para que as companhias aéreas ajustem os preços cobrados no Brasil. "Não é dar um crédito ao governo porque o governo não regula o mercado, devemos dar um crédito ao mercado. O desafio é, se nós, no início do ano, em fevereiro, não tivermos empresas de low cost operando com concorrência no país votaremos esse PDC", afirmou Aguinaldo Ribeiro, lembrando que o governo tem defendido a cobrança das bagagens como uma forma de atrair empresas low cost, que oferecem passagens a baixo custo, para o Brasil. Autor do PDC, Celso Russomanno logo encampou a ideia, aproveitando a disposição de líderes do centrão como Aguinaldo Ribeiro em aprovar o projeto e também as críticas da oposição ao veto que permite a cobrança pelas bagagens. "Esse PDC não foi votado até hoje porque demos às companhias aéreas o direito de mostrar que as passagens baixariam [com o fim da franquia gratuita de bagagens]. Isso efetivamente não aconteceu. Então, vamos nos juntar para assinar o PDC, a fim de que o presidente Maia coloque em pauta aqui, porque já foi votado no Senado", pediu Russomanno. Ele explicou ainda que o PDC susta o artigo 13 da resolução 400 por entender que a cobrança pelas bagagens é abusiva e fere o Código de Defesa do Consumidor. "Vamos, com o decreto legislativo, sustar definitivamente o artigo 13 e aí sim fazer com que o mercado próprio se regule. Se a companhia quer vender passagem mais barata a quem não leva bagagem, ótimo, pode fazer desconto. O que não pode é condicionar a venda de um serviço, que é a passagem, à bagagem do passageiro", reclamou Russomanno. Antes da votação desta quarta, contudo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), manifestou-se manifestado favoravelmente à manutenção do veto que permite a cobrança das bagagens. Assim como o governo, ele argumenta que essa cobrança deve viabilizar a vinda de empresas low cost para o Brasil. > Lançamos nosso primeiro crowdfunding. Contribua para o jornalismo independente!
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

deputados Aguinaldo Ribeiro celso russomanno empresas aéreas Soraya Santos cobrança de bagagens veto das bagagens

Temas

Reportagem Economia Congresso

LEIA MAIS

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

Propostas legislativas

Mês do Orgulho: veja projetos em prol da comunidade LGBTQIAPN+

CPMI do INSS

Congresso pode ter sessão conjunta na terça e instalar CPMI do INSS

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

4

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

5

DEPUTADA FORAGIDA

Oposição italiana acusa governo de Giorgia Meloni de proteger Zambelli

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES