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Congresso em Foco
28/9/2018 | Atualizado às 9:50
 
 
 Bolsonaro informara à Justiça eleitoral possuir um patrimônio de R$ 433.934,00, equivalentes a R$ 850 mil em valores atualizados.
Além de ter acessado o processo de separação, no qual o deputado e a ex-mulher disputavam a guarda do filho, hoje com 20 anos, Veja teve acesso ao boletim de ocorrência, registrado na 5a Delegacia da Polícia Civil, em que Ana Cristina comunicou o furto do cofre.
Gerente do Banco do Brasil, Alberto Carraz confirmou à revista "que tanto Ana Cristina quanto Bolsonaro mantinham cofres na agência. No caso do deputado, não se sabe o que ele guardava - e ele também nunca declarou a propriedade do cofre". A reportagem prossegue: "A discussão sobre o furto do cofre continuou, segundo mostra o processo. A defesa de Bolsonaro, na etapa em que o ex-casal discutia a guarda do filho, juntou um depoimento em que o deputado acusava a mulher de chantageá-lo. Dizia que ela tinha levado o filho para o exterior e condicionava o retorno da criança à devolução do dinheiro e das joias subtraídos do cofre".
Dias atrás, o jornal Folha de S.Paulo divulgou documento oficial do Ministério das Relações Exteriores no qual Ana Cristina dizia ter mudado para a Noruega com o filho após ter sido ameaçada de morte pelo ex-marido. Publicada a matéria, a ex-mulher negou tudo e atribuiu a divulgação dos fatos a uma ação deliberada da mídia para desmoralizar o deputado. Cinco amigas ouvidas pelo jornal, no entanto, confirmaram que ela de fato saiu do Brasil por causa das ameaças.
Feito o acordo de partilha de bens e de pagamento de pensão, Ana Cristina perdeu o interesse pelo processo. Conforme Veja, deixou inclusive de comparecer a dois depoimentos marcados pela polícia, que "encerrou o caso sem esclarecê-lo".
Questionada pela revista sobre as razões de não ter atendido às convocações da Polícia Civil, a ex-mulher - que agora disputa uma cadeira de deputada federal pelo Podemos do Rio de Janeiro com o nome de Cristina Bolsonaro - respondeu: "Não lembro. Fiquei quieta. Não me sentia à vontade. Iria dar um escândalo para ele e para mim. Deixei para lá". Ela acrescentou: "Nós dois tínhamos um acordo de abrir mão de qualquer apuração porque não seria bom". Recusou-se a dizer quais foram os termos do acordo: "Aí eu prefiro ficar... me omitir".
Conforme Ana Cristina, o ex-companheiro "próspera condição financeira" no tempo em que eram casados, com uma renda mensal da ordem de R$ 100 mil, ou perto de R$ 183 mil a preços de hoje. Os rendimentos declarados pelo deputado restringiam-se aos R$ 26,7 mil recebidos como parlamentar e R$ 8,6 mil da aposentadoria como capitão da reserva do Exército.
Veja ouviu o advogado eleitoral Daniane Furtado, para o qual a omissão de bens à Justiça configura crimes de falsidade ideológica e sonegação. Procurado pela revista, Jair Bolsonaro não quis se manifestar sobre o assunto
> Bolsonaro: o homem e o mito
Bolsonaro informara à Justiça eleitoral possuir um patrimônio de R$ 433.934,00, equivalentes a R$ 850 mil em valores atualizados.
Além de ter acessado o processo de separação, no qual o deputado e a ex-mulher disputavam a guarda do filho, hoje com 20 anos, Veja teve acesso ao boletim de ocorrência, registrado na 5a Delegacia da Polícia Civil, em que Ana Cristina comunicou o furto do cofre.
Gerente do Banco do Brasil, Alberto Carraz confirmou à revista "que tanto Ana Cristina quanto Bolsonaro mantinham cofres na agência. No caso do deputado, não se sabe o que ele guardava - e ele também nunca declarou a propriedade do cofre". A reportagem prossegue: "A discussão sobre o furto do cofre continuou, segundo mostra o processo. A defesa de Bolsonaro, na etapa em que o ex-casal discutia a guarda do filho, juntou um depoimento em que o deputado acusava a mulher de chantageá-lo. Dizia que ela tinha levado o filho para o exterior e condicionava o retorno da criança à devolução do dinheiro e das joias subtraídos do cofre".
Dias atrás, o jornal Folha de S.Paulo divulgou documento oficial do Ministério das Relações Exteriores no qual Ana Cristina dizia ter mudado para a Noruega com o filho após ter sido ameaçada de morte pelo ex-marido. Publicada a matéria, a ex-mulher negou tudo e atribuiu a divulgação dos fatos a uma ação deliberada da mídia para desmoralizar o deputado. Cinco amigas ouvidas pelo jornal, no entanto, confirmaram que ela de fato saiu do Brasil por causa das ameaças.
Feito o acordo de partilha de bens e de pagamento de pensão, Ana Cristina perdeu o interesse pelo processo. Conforme Veja, deixou inclusive de comparecer a dois depoimentos marcados pela polícia, que "encerrou o caso sem esclarecê-lo".
Questionada pela revista sobre as razões de não ter atendido às convocações da Polícia Civil, a ex-mulher - que agora disputa uma cadeira de deputada federal pelo Podemos do Rio de Janeiro com o nome de Cristina Bolsonaro - respondeu: "Não lembro. Fiquei quieta. Não me sentia à vontade. Iria dar um escândalo para ele e para mim. Deixei para lá". Ela acrescentou: "Nós dois tínhamos um acordo de abrir mão de qualquer apuração porque não seria bom". Recusou-se a dizer quais foram os termos do acordo: "Aí eu prefiro ficar... me omitir".
Conforme Ana Cristina, o ex-companheiro "próspera condição financeira" no tempo em que eram casados, com uma renda mensal da ordem de R$ 100 mil, ou perto de R$ 183 mil a preços de hoje. Os rendimentos declarados pelo deputado restringiam-se aos R$ 26,7 mil recebidos como parlamentar e R$ 8,6 mil da aposentadoria como capitão da reserva do Exército.
Veja ouviu o advogado eleitoral Daniane Furtado, para o qual a omissão de bens à Justiça configura crimes de falsidade ideológica e sonegação. Procurado pela revista, Jair Bolsonaro não quis se manifestar sobre o assunto
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