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Primeiro deputado cego do Brasil quer fazer mandato coletivo na Câmara

Congresso em Foco

9/10/2018 | Atualizado às 16:54

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Felipe faz parte de movimentos de renovação e foi o segundo deputado mais votado do Espírito Santo[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Felipe faz parte de movimentos de renovação e foi o segundo deputado mais votado do Espírito Santo[fotografo]Reprodução[/fotografo]
Com 84 mil votos, Felipe Rigoni (PSB) foi o segundo deputado federal mais votado do estado do Espírito Santo nas eleições de domingo (7). Com apenas 27 anos e membro de movimentos que incentivam a renovação na política, Felipe representa mais uma novidade: vai ser o primeiro deputado federal cego na história do país. Felipe perdeu a visão aos 15 anos e passou por 17 cirurgias. Formou-se em engenharia de produção e fez mestrado em políticas públicas em Oxford, na Inglaterra. Ele conta que quis entrar para política em 2016, quando deixou o Movimento Empresa Júnior (saiba mais abaixo) e trabalhava com coaching e desenvolvimento pessoal. "Eu percebi que, se eu quisesse transformar a vida das pessoas, eu tinha que melhorar a quantidade e qualidade das oportunidades que elas tinham", disse Felipe ao Congresso em Foco. "Isso só vai acontecer se a gente mudar a política", completa. Para o deputado eleito, a expectativa é fazer um mandato coletivo, próximo das pessoas, e defender reformas como a tributária - que, em sua opinião, é a mais importante para o Brasil hoje. "Nossa principal expectativa é fazer um mandato compartilhado com as pessoas, assim como foi a campanha", acrescenta Felipe, que pretende criar um conselho parlamentar para ajudá-lo a tomar decisões e manter contato com os movimentos de renovação. Renovação Felipe conta que a vontade de entrar para a política veio quando ele saiu da presidência do Conselho da Brasil Júnior, Confederação de Empresas Juniores. Ele foi presidente desse colegiado em 2015. Já o Movimento Empresa Júnior (MEJ) incentiva vocações de empreendedorismo e liderança criando empresas sem fins lucrativos dentro das universidades brasileiras. Apenas estudantes participam das mais de 600 empresas juniores no país. Em 2016, ele se candidatou a vereador, mas não foi eleito. Por isso, decidiu se preparar melhor, foi estudar em Oxford e ajudou a fundar o movimento Acredito. "Se eu fosse eleito vereador, eu não ia conseguir fazer as coisas que eu queria porque eu estava sozinho. Por isso decidi me juntar a um grupo de pessoas que acreditam nas mesmas coisas que eu", diz o deputado eleito, na condição de uma das lideranças descobertas pelo movimento Renova Brasil. Felpe faz questão de sublinhar que o MEJ, do qual participou na faculdade, e os demais movimentos foram muito importantes em sua formação política. "Quando eu estava lá em Oxford, a gente sempre discutia muitas coisas do Brasil e como montar políticas públicas para o nosso país." Além de Felipe, outro membro do Acredito e 16 líderes do Renova foram eleitos para a Câmara dos Deputados. Eles fazem parte dos eleitos para a maior renovação do Congresso em 20 anos, de acordo com cálculo da Secretaria-Geral da Mesa (SGM) da Câmara. Dos 513 integrantes, 243 exercerão mandato pela primeira vez. Campanha Felipe conseguiu arrecadar R$ 815 mil durante a campanha eleitoral. Do PSB, recebeu R$ 150 mil via fundo partidário e fez vaquinhas virtuais. Ele acrescenta que recebeu doações que variaram de R$ 5 a R$ 50 mil de pessoas físicas, como permite a legislação eleitoral. "Nossa estratégia de captação de recurso foi usar as redes que a gente tinha, como a Fundação Estudar, o Movimento Empresa Junior e contar com o apoio de todo mundo que acredita nessa renovação", resumiu. O resultado do trabalho foi positivo e Felipe foi eleito com 84.405 votos (4,37%), o segundo mais votado do estado. "Eu fiquei anestesiado quando soube do resultado. Nossa meta era 80 mil votos, mas eu esperava ter uns 55 mil. Estou muito feliz nesse momento", comemora.  

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