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Bolsonaro acusa vice-presidente da Câmara por aprovação de fundão eleitoral

Congresso em Foco

18/7/2021 | Atualizado às 11:07

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Em sua fala, Bolsonaro manteve a postura negacionista sobre questões ambientais e sanitárias

Em sua fala, Bolsonaro manteve a postura negacionista sobre questões ambientais e sanitárias
O presidente da República, Jair Bolsonaro, teve alta hospitalar neste domingo (18) do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde tratava de um quadro de obstrução intestinal desde a quarta-feira (14). Em entrevista coletiva na saída do hospital, Bolsonaro tratou pela primeira  vez da aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso Nacional, que ampliou para R$ 5,7 bilhões a previsão do "fundão" eleitoral em 2022. Segundo o presidente, a aprovação foi de responsabilidade do vice-presidente da Câmara. "O responsável por aprovar isso aí e o Marcelo Ramos (PL), lá do Amazonas, o presidente", disse, referindo-se ao fato de que Marcelo Ramos presidiu a sessão que votou a LDO que viabilizou um fundão ainda maior. "Ele que fez isso tudo, porque se tivesse destacado,  talvez o resultado tinha sido diferente. Então cobre em primeiro lugar do Marcelo Ramos". Em outro momento, Bolsonaro disse que Marcelo Ramos atropelou, ignorou, passou por cima e não votou o destaque que poderia impedir o fundão. "Pelo amor de deus o estado do Amazonas ter um parlamentar como este". O texto, aprovado na Câmara por 278 votos a favor, 145 votos contra e uma abstenção, teve o referendo de deputados da base governista. Para o presidente, a culpa não é deles. "Teve a votação da LDO, que interessava ao governo. Em um projeto enorme, alguém botou essa casca de banana, ou esta jabuticaba", buscou justificar. Sem indicar se irá vetar o texto no trecho sobre o fundão, Bolsonaro disse que "sigo a minha consciência, sigo a economia,  e a gente vai buscar dar um bom final pra isso tudo daí." A fala de Jair ecoa críticas já feitas pelo seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), contra Marcelo Ramos. O filho "zero-três", que também votou favoravelmente à LDO com o fundão eleitoral, acusou Ramos de "atropelar" a votação. Em fala na mesa diretora da Câmara,  Ramos cobrou que Eduardo "deve ter coragem de assumir seus votos, suas atitudes e suas posturas - porque eu tenho de assumir as minhas". Entre outras críticas, Ramos disse que o partido de Eduardo, assim como o líder do governo Ricardo Barros (PP-PR) não apresentaram críticas na orientação sobre o fundão.  "É extremamente fácil, depois da votação simbólica, ir para a rede social dizer que votou contra e tentar transferir responsabilidades. Eu agi estritamente dentro das regras regimentais", disse Ramos. "Não é justa e eu não admito a postura do deputado Eduardo Bolsonaro nas rede sociais." Estado de saúde  Com a liberação pela equipe média, Bolsonaro segue diretamente para Brasília, onde deve voltar às atividades do cargo acompanhado de uma equipe médica. Ao sair do hospital, Bolsonaro disse que a crise começou após uma cirurgia de implante dentário, e que dias seguidos de soluços começaram a agravar seu quadro. Bolsonaro disse que o problema intestinal foi consequência da facada que sofreu em 2018 - mas tentou ligar, novamente sem provas, o autor do atentado a partidos de oposição. Apesar de ter de manter uma alimentação restrita, Bolsonaro disse que "não é exemplo" para seguir esta dieta. Novamente Bolsonaro voltou a promover remédios sem eficácia comprovada contra a covid-19, e evitou dizer que o governo errou na condução. "A CPI daqui fica o tempo todo me acusando de corrupto, falando de algo que eu não comprei, que eu não paguei, e quem paga é alguém lá da ponta do Ministério. É todo dia uma narrativa...eu conversar com alguma pessoa virou 'gabinete paralelo', como que eu não tivesse autoridade", queixou-se. Questionado sobre o vídeo onde o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, aparece negociando com uma empresa a compra de doses da Coronavac pelo triplo do preço oferecido pelo Instituto Butantan, Bolsonaro minimizou o caso. "Lá [Brasília] é o paraíso dos lobistas", disse. O presidente disse que é motivo de orgulho que os contratos não foram assinados e que, se ele estivesse no lugar de Pazuello, "teria apertado a mão deles todos." Aproveitando o espaço em frente às câmeras, Bolsonaro voltou a fazer críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a quem credita (também sem provas) um esforço contra o chamado "voto impresso"; aos governadores, que possuem autoridade para promover medidas sanitárias mais restritas que o governo; e ao seu ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que deve concorrer contra seu ex-chefe em 2022. Leia a nota da Secretaria de Comunicação: O Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, teve alta hoje do Hospital Vila Nova Star, da Rede D'Or. Ele estava internado desde a quarta-feira, 14 de julho, para tratar um quadro de suboclusão intestinal. Ele seguirá com acompanhamento ambulatorial pela equipe médica assistente. > Dados indicam superlotação de leitos de covid em hospitais militares > Reitor do ITA defende pensão de R$ 23 mil a viúva de militar
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