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Greenpeace rebate Bolsonaro: "postura incondizente com o cargo"

Congresso em Foco

13/2/2020 | Atualizado às 14:37

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Presidente Jair Bolsonaro. [fotografo]Marcello Casal Jr./ABr[/fotografo]

Presidente Jair Bolsonaro. [fotografo]Marcello Casal Jr./ABr[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atacou o Greenpeace, organização internacional não governamental que defende o meio ambiente. "Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo!", afirmou na saída do Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira (13). De lá o presidente seguiu para uma reunião com o ministro da educação, Abraham Weintraub. >Bolsa-agrotóxico: empresas recebem isenções de R$10 bilhões ao ano O Greenpeace publicou uma nota em resposta aos ataques feitos pelo presidente, na saída da residência oficial. A organização afirma que o chefe do executivo desconhece a história da ONG , que está presente em 55 países e possui uma trajetória de 28 anos, no Brasil. A entidade afirmou também que a postura do mandatário não condiz como seu cargo. "Somos uma organização sem fins lucrativos, com independência financeira e política, e continuaremos trabalhando incansavelmente na defesa do meio ambiente, da democracia e dos direitos das populações. Irrite a quem irritar", afirmou o Greenpeace em nota.
Governo estuda criar um Ministério Extraordinário da Amazônia
O chefe do executivo falou sobre a possibilidade de transformar o Conselho Nacional da Amazônia em um Ministério Extraordinário da Amazônia. O mandatário afirma que a proposta foi feita pelo deputado Átila Lins (PP-AM). "Levo pra estudar. Não posso aceitar aqui agora. Isso envolve despesa, o impacto negativo de mais um ministério. Se bem, que nós estamos perdendo um ministério agora, quando o Banco Central passar a ter independência, né? Não sei se vai perder o status de ministério ou não." O deputado Átila Lins, estava na residência oficial e explicou que o ministério extraordinário estaria ligado à Presidência da República e seria um órgão executor. "Esse conselho nacional [da Amazônia] que tem 14 ministros e o vice [presidente], Hamilton Mourão, faria esta parte mais ampla, mas o ministério seria o órgão executor. O ministério extraordinário teria uma estrutura enxuta e ficaria ligado à Presidência da República", explica o parlamentar. Diferente dos 22 ministérios atuais, a pasta da Amazônia teria caráter provisório e poderia ser confirmada como permanente ou não, a exemplo do que aconteceu quando o então presidente Michel Temer (MDB) criou em 2018 o Ministério Extraordinário da Segurança Pública.
Dança das cadeiras nos ministérios
O presidente não quis falar sobre as possíveis mudanças ministeriais. Quando questionado sobre a saída ou a permanência do ministro da Cidadania, Osmar Terra, ele não confirmou. O presidente elogiou o general Walter Braga Netto. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o militar teria sido convidado para ser ministro da Casa Civil no lugar de Onyx Lorenzoni. Por sua vez, Onyx seria o titular do Ministério da Cidadania no lugar de Osmar Terra.
Reforma administrativa
Quanto a reforma administrativa, que muda as carreiras do serviço público, o presidente afirmou que pretende enviar a proposta do governo na próxima semana, disse também que o Congresso tem autonomia para aceitar ou não. A reforma proposta pelo governo não interfere nos direitos dos servidores atuais. Segundo o presidente, as mudanças propostas afetariam as carreiras de futuros funcionários públicos. Bolsonaro explica também que alguns órgãos como: Polícia Federal, Forças Armadas, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal, teriam a estabilidade mantida.
Liberação da nomeação de Sérgio Camargo
Na quarta-feira (12) o Superior Tribunal de Justiça (STJ) liberou a nomeação de Sergio Camargo para chefiar a Fundação Palmares. "Eu acho que o garoto [Sérgio Camargo], que foi liberado ontem, é uma excelente pessoa", afirmou o presidente. A nomeação de Camargo foi suspensa após suas declarações polêmicas, nas redes sociais, contra o movimento negro.
Reação do Greenpeace
A organização publicou uma nota em resposta ao ataque do presidente Jair Bolsonaro nesta manhã. Veja o texto na íntegra: Compartilhado em Facebook Compartilhado em Twitter Compartilhe por Email O Greenpeace Brasil lamenta que um Presidente da República apresente postura tão incondizente com o cargo que ocupa. A organização existe há quase meio século e está presente em 55 países. No Brasil, atua há 28 anos defendendo o meio ambiente e colaborando, inclusive, com autoridades na denúncia de crimes ambientais. Ao longo da história, nossa postura crítica a quem promove a destruição ambiental já causou muitas reações desequilibradas dos mais diferentes personagens. Estamos apenas diante de mais uma delas. Nestes casos, o incômodo de quem destrói o meio ambiente soa como elogio. No Brasil, temos criticado e combatido as políticas do governo que levaram ao aumento do desmatamento e ao desmantelamento dos órgãos de fiscalização, além de nos posicionarmos contra os absurdos ataques aos direitos dos povos indígenas. Somos uma organização sem fins lucrativos, com independência financeira e política, e continuaremos trabalhando incansavelmente na defesa do meio ambiente, da democracia e dos direitos das populações. Irrite a quem irritar.
>STJ libera nomeação de Sérgio Camargo para Fundação Palmares
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