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Bolsonaro vê "babaquice" na PF, Moro "ingênuo" e Doria como "ejaculação precoce"

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4/9/2019 | Atualizado às 8:00

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O ex-ministro Sergio Moro e o presidente Jair Bolsonaro. [fotografo]Marcos Corrêa/PR[/fotografo]

O ex-ministro Sergio Moro e o presidente Jair Bolsonaro. [fotografo]Marcos Corrêa/PR[/fotografo]
O presidente Jair Bolsonaro não mediu palavras em café da manhã com a Folha de S.Paulo. Bolsonaro disse que já acertou com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, mudança no comando da Polícia Federal, chamou de "babaquice" a reação de integrantes da corporação às declarações dele sobre trocas em superintendências regionais. "Está tudo acertado com o Moro, ele pode trocar [o diretor-geral, Maurício Valeixo] quando quiser", afirmou. "Essa turma [que dirige a PF] está lá há muito tempo, tem que dar uma arejada", acrescentou. As declarações foram publicadas na edição desta quarta da Folha. De acordo com o presidente, apesar de sua insatisfação, não há, por ora, nenhuma definição sobre prazo de troca na PF. "Mais difícil é trocar de esposa. Eu tive uma conversa a dois com o Moro...[O diretor-geral] tem que ser Moro Futebol Clube, se não, troca. Ninguém gosta de demitir, mas é mais difícil trocar a esposa. Eu demiti o Santos Cruz, com quem tinha uma amizade de 40 anos", disse, referindo-se à saída, em junho, do seu ex-ministro da Secretaria de Governo. Fogo amigo Bolsonaro não poupou nem mesmo dois de seus principais ministros: Moro e Paulo Guedes (Economia). Segundo o presidente, o ex-juiz da Lava Jato era um "ingênuo" e ainda hoje não passaria em uma sabatina no Senado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Já Guedes era um "chucro" até entrar em seu governo. O presidente foi cáustico ao comentar sobre as possibilidades eleitorais do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apontado como possível candidato tucano à sucessão presidencial. Segundo ele, Doria não tem chance em 2022 porque é uma "ejaculação precoce". E deveria pensar "talvez" somente nas eleições de 2026. "Ele não tem apoio popular", disse. Bolsonaro contou que pretende concorrer à reeleição "se estiver bem lá". Na semana passada, o presidente acusou o governador paulista de ter "mamado nas tetas do BNDES" durante os governos petistas, em referência a empréstimos obtidos pelo tucano para financiar a compra de um jatinho. Ele contou também que conversou com Moro sobre uma eventual candidatura ao Planalto. "Já falamos, eu disse para ele que essa cadeira de super-homem é feita de kriptonita. Se quiser sentar, senta." Bolsonaro disse que ainda não se decidiu sobre quais apoiará nas eleições municipais. E deu uma cutucada na líder de seu governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), que postula a prefeitura de São Paulo. "Joice está com um pé em cada canoa", afirmou, referindo-se à aproximação dela com Doria. "Sou o rei" Ele afirmou que deve anunciar até quinta-feira (5) o nome indicado para assumir o comando da Procuradoria-Geral da República. Esse depois terá de ser sabatinado e aprovado em votação no Senado. Ainda na conversa com os jornalistas Sergio D'Ávila e Leandro Colon, Bolsonaro recorreu a uma metáfora do jogo de xadrez para definir a importância de cada peça em seu governo. "Eu sou o rei, os ministros são os bispos, como a Tereza Cristina [Agricultura], por exemplo. E o PGR é a dama", disse, querendo se referir à rainha do tabuleiro. Questionado sobre que função teria neste jogo o ministro Sergio Moro (Justiça), o presidente respondeu: "Ele seria a torre". O presidente adiantou que o escolhido para a PGR será escolhido do "bolo" de candidatos que o visitaram nas últimas semanas. "Tem que tirar nota 7 em tudo e ser alinhado comigo", afirmou. Segundo Bolsonaro, o escolhido, seja qual for, vai "apanhar", apenas por ter sido escolhido por ele. O presidente descartou ainda indicar o subprocurador da República Alcides Martins, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), que pode assumir interinamente após 17 de setembro, quando termina o mandato da atual chefe da PGR, Raquel Dodge. Não há um prazo certo entre a indicação do presidente e a votação desse nome no Senado. As declarações, publicadas na edição desta quarta-feira (4) da Folha de S.Paulo, foram dadas pelo presidente nessa terça em café da manhã com a Folha no Palácio do Alvorada. O encontro foi articulado pelo vice-líder do governo no Congresso Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP). Além de Sergio D'Ávila, diretor de Redação do jornal, e de Leandro Colon, chefe da sucursal de Brasília, também participaram do encontro com Bolsonaro o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos e o chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, Fábio Wajngarten. > Bolsonaro, Moro e a crueldade do poder
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