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Fundador da Anvisa e ex-ministro da Saúde pedem impeachment de Bolsonaro

Congresso em Foco

5/2/2021 | Atualizado às 21:27

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Gonzalo Vecina Neto:

Gonzalo Vecina Neto: "O Estado está sendo o grande sabotador da vacina"[fotografo]Reprodução[/fotografo]
Um grupo de oito profissionais de saúde protocolou nesta sexta-feira (5) na Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment contra o presidente da República Jair Bolsonaro. O documento é assinado por nada menos que:
  1. o fundador e ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gonzalo Vecina;
  2. o ex-ministro da Saúde no governo Lula José Gomes Temporão;
  3. a epidemiologista e pesquisadora Ethel Leonor Noia Maciel;
  4. a ex-diretora da Far-Manguinhos (Fiocruz) e especialista em em tecnologia farmacêutica e saúde pública Eloan dos Santos Pinheiro;
  5. o médico e 1º secretário da Sociedade Brasileira de Bioética, Reinaldo Ayer de Oliveira;
  6. o médico, advogado e pesquisador do Centro de Pesquisa em Direito Sanitário da USP Daniel de Araújo Dourado;
  7. o pneumologista Ubiratan de Paula Santos;
  8. o médico sanitarista Ricardo Oliva.
Logo na primeira página do documento, são citadas frases ditas por Bolsonaro em meio à pandemia:
  • "Se você tomar vacina e virar jacaré, é um problema de você, pô."
  • "Pelo Supremo Tribunal Federal, eu tinha que estar na praia, tomando uma cerveja."
  • "Não sou coveiro, tá?"
  • "E daí?"
Foi o primeiro pedido de impeachment protocolado contra Bolsonaro na gestão de Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara. O antecessor, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixou o cargo com mais de 60 pedidos de impeachment contra o presidente da República na gaveta. "Em meio à maior emergência de saúde pública dos últimos cem anos, o Sr. JAIR MESSIAS BOLSONARO, para sua conveniência política pessoal, usou seus poderes legais e sua força política para desacreditar medidas sanitárias de eficácia comprovada e desorientar a população cuja saúde deveria proteger", diz o pedido. O grupo afirma também que Bolsonaro usou o cargo para interferir no trabalho técnico do Ministério da Saúde para que a pasta promovesse o que chamam de "tratamento precoce" - sabidamente ineficaz - e também dificultasse a aquisição de vacinas. "Resta evidente que o Sr. JAIR MESSIAS BOLSONARO politizou criminosamente a política federal de combate à pandemia de Covid-19, para obter vantagem política para si e prejudicar politicamente outras autoridades que ele trata como inimigas -- de ministros de Estado que foram demitidos a governadores e prefeitos por ele atacados", diz o documento. O pedido afirma ainda que Bolsonaro " viola incessantemente a dignidade, honra e decoro da Presidência da República o mais elevado cargo político da República para disseminar mentiras, propagar desinformação sanitária e projetar dúvidas sobre a higidez de vacinas, também para o que julga ser seu benefício político pessoal". Ao fim, o grupo lista uma série de testemunhas que podem ser ouvidas caso o processo de impeachment avance na Casa:
  • Luiz Henrique Mandetta - Ex-Ministro da Saúde;
  • Dimas Tadeu Covas - Diretor do Instituto Butantan;
  • Carlos Murillo - Presidente da Pfeizer no Brasil;
  • Clóvis Arns da Cunha - Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia;
  • Karine de Souza Oliveira Santana - Professora de Saúde Coletiva na Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública;
  • Margareth Dalcolmo - Cientista e pesquisadora da Fiocruz;
  • Miguel Nicolelis - Coordenador da Comissão Científica do Consórcio Nordeste para Combate ao Coronavírus.
Leia a íntegra do pedido:  > Brasil pode ter 2021 pior que 2020 mesmo com vacina, diz ex-presidente da Anvisa > Anvisa sugere veto a trecho de MP que dá 5 dias para agência liberar vacina
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