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Entidades assinam carta contra reeleição na presidência da Câmara e do Senado

Congresso em Foco

2/12/2020 | Atualizado às 17:13

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Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e presidente do Senado, Davi Alcolumbre [fotografo] Will Shutter/Câmara dos Deputados [/fotografo]

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e presidente do Senado, Davi Alcolumbre [fotografo] Will Shutter/Câmara dos Deputados [/fotografo]
Mais de 20 entidades da sociedade civil publicaram uma carta nesta quarta-feira (2) contra a possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara e do Senado. O tema entra em julgamento no Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira (4). A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6.524 questiona a possibilidade da recondução dos presidentes das duas casas e foi apresentada pelo PTB, partido aliado ao presidente Jair Bolsonaro. > Centrão e oposição assinam manifesto contra reeleição de Maia e Davi Na manifestação, articulada pelo movimento Pacto pela Democracia,  as entidades argumentam que "a Constituição Federal não poderia ser mais clara quanto à impossibilidade de reeleição em uma mesma legislatura". Em seu artigo 57, parágrafo 4º, a Constituição diz: "Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente."  Na carta, as instituições pedem que o STF não permita a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) para o comando da Câmara e do Senado, respectivamente. "A sociedade civil brasileira não hesita em defender o STF frente aos ataques infundados e irresponsáveis que a corte vem sofrendo nos últimos anos. Porém, a defesa e o fortalecimento da democracia no Brasil pressupõem o respeito absoluto à Constituição Federal de 1988. Não há subterfúgios ou conjuntura política que tornem justificável o descumprimento de determinações constitucionais claras e inequívocas", diz o texto. Fontes ouvidas pelo Congresso em Foco relatam que a tendência, no STF, é decidir no sentido de dizer que a possibilidade de reeleição é assunto interno das duas casas, portanto deve ser decidido pelos próprios deputados e senadores. Leia a íntegra da carta: Nas eleições do Congresso Nacional, a Constituição tem que valer 2 de Dezembro de 2020 São Paulo, 02 de dezembro de 2020 Acompanhamos com atenção o julgamento que terá início nesta sexta-feira (4/12), no Supremo Tribunal Federal, a respeito da possibilidade de reeleição das Mesas Diretoras na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Movida pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6.524 questiona a constitucionalidade da recondução dos presidentes das duas casas. A Constituição Federal não poderia ser mais clara quanto à impossibilidade de reeleição em uma mesma legislatura. Em seu artigo 57, parágrafo 4º, preconiza: Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. Debates acerca de dispositivos constitucionais são usuais e, em grande medida, enriquecedores ao caminhar de uma sociedade democrática. Entretanto, neste caso, as margens a interpretações são extremamente estreitas, quiçá inexistentes, pois a interdição à reeleição às presidências do Congresso Nacional está explícita em nossa Carta Magna. Qualquer decisão que venha a contradizer um enunciado tão claro assume o risco de chancelar uma afronta a preceitos chave do pacto que rege os Poderes da República e o regime democrático brasileiro. Por essa razão, as organizações subscritas expressam sua preocupação frente à possibilidade de violação constitucional no âmbito da decisão sobre a ADI 6.524 e, portanto, reclamam aos ministros do Supremo Tribunal Federal, guardiões da nossa Lei Maior, que assegurem seu cumprimento de forma categórica. A sociedade civil brasileira não hesita em defender o STF frente aos ataques infundados e irresponsáveis que a corte vem sofrendo nos últimos anos. Porém, a defesa e o fortalecimento da democracia no Brasil pressupõem o respeito absoluto à Constituição Federal de 1988. Não há subterfúgios ou conjuntura política que tornem justificável o descumprimento de determinações constitucionais claras e inequívocas. O precedente que uma decisão como essa pode abrir é extremamente grave, sobretudo no atual contexto de tantas ameaças às instituições e ao Estado Democrático de Direito no Brasil. O respeito à Constituição não permite concessões. Assinam: Associação Brasileira de Imprensa - ABI Abong - Associação Brasileira de ONGs Associação Cidade Escola Aprendiz Associação da Parada LGBT de São Paulo Conectas Direitos Humanos Delibera Brasil Fundação Avina Fundação Tide Setubal Girl Up Brasil IDEAS - Assessoria Popular INESC - Instituto de Estudos Socioeconômico Instituto de Defesa do Direito de Defesa - IDDD Instituto Ethos - Empresas e Responsabilidade Social Instituto Igarapé Instituto Nossa Ilhéus Instituto Sou da Paz Instituto Update Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político Política Viva Projeto Saúde e Alegria Rede Brasileira de Conselhos - RBdC TETO Brasil Transparência Brasil Transparência Capixaba Transparência Eleitoral Brasil Ocupa Política Virada Política > Disputa pela sucessão de Maia na Câmara é majoritariamente masculina  
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