Renan Calheiros adia a entrega final do relatório da CPI da Covid
Congresso em Foco
20/9/2021 | Atualizado às 12:45
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![Com a ajuda da PF, núcleo que vai apurar fake news integra terceira linha de investigação do trabalho do relator da CPI, Renan Calheiros [fotografo] Edilson Rodrigues/Agência Senado [/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2021/07/Renan-Calheiros-Edilson-Rodrigues-Age^ncia-Senado.jpg "Com a ajuda da PF, núcleo que vai apurar fake news integra terceira linha de investigação do trabalho do relator da CPI, Renan Calheiros [fotografo] Edilson Rodrigues/Agência Senado [/fotografo]")
Com a ajuda da PF, núcleo que vai apurar fake news integra terceira linha de investigação do trabalho do relator da CPI, Renan Calheiros [fotografo] Edilson Rodrigues/Agência Senado [/fotografo]
O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu adiar a entrega do relatório final da Comissão para outubro. De acordo com a assessoria do senador, o colegiado ainda precisa ouvir mais testemunhas. O documento final seria entregue até a próxima quinta-feira (23).
Até o momento, as oitivas confirmadas são a do Ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, nesta terça-feira (21), e a do diretor-executivo do Plano de Saúde Prevent Sênior, Pedro Benedito Batista Júnior, para quarta-feira (22). Os senadores avaliam a possibilidade de ouvir Danilo Trento, diretor da Precisa Medicamentos, na quinta-feira (23).
Os senadores avaliam que o depoimento mais importante desta semana é o de Pedro Batista Júnior. Isso porque a Prevent Sênior foi denunciada por fazer estudos sem autorização da Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep) com remédios sem eficácia comprovada, como a hidroxicloroquina e a ivermectina. A denúncia partiu do senador Humberto Costa (PT-PE) na Comissão, desde então, as irregularidades do plano de Saúde vieram à tona na CPI.
A oitiva de Pedro Batista estava marcado para a última quinta-feira (16), mas o depoente não compareceu afirmando que não houve "tempo hábil". Ainda assim, a defesa do executivo solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), o direito ao silêncio. O ministro Ricardo Lewandowski concedeu o recurso.
Membros do colegiado apontam que o atual Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o ex-secretário executivo da pasta, Élcio Franco, precisam comparecer à CPI para prestar novos depoimentos.
Para alguns parlamentares, Queiroga precisa prestar esclarecimentos sobre as recomendações de interromper a vacinação para adolescentes no Brasil. Élcio Franco foi citado em vários depoimentos após a sua oitiva na Comissão. Um dos integrantes da Comissão afirma, que a reta final das oitivas estará sob avaliação dos senadores durante esta semana.
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