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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Erick Mota
28/11/2019 | Atualizado às 19:59
![Ambientalista preso nesta terça-feira [imagem polícia civil] Ambientalista preso nesta terça-feira [imagem polícia civil]](https://static.congressoemfoco.com.br/2019/11/ambientalistas-presos.jpg) 
 
 Essa mudança na coordenação das investigações foi encarada por ambientalistas ouvidos pela reportagem minutos antes de se ter a notícia da soltura, como um reconhecimento de que o trabalho da polícia civil não seguiu os devidos protocolos. "A situação é revoltante, é preocupante, é obscura. Não existe nenhum argumento plausível até agora. Apesar de ser um gesto importante do governador afastar o responsável pelo inquérito, é praticamente uma admissão de que a coisa está errada", disse Marcio Astrini, coordenador de política do Greenpeace.
O coordenador do Projeto #RADAR Clima & Sustentabilidade do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), André Lima, classificou o inquérito como fraudulento. "É um crime gravíssimo que foi cometido pela própria polícia. Bons advogados estão estudando o caso, está flagrantemente diagnosticado que se trata de um inquérito fraudulento. Está sujeito de dar cadeia ao delegado que iniciou este processo", disse.
> Ambientalistas presos: Deputados falam em repressão bolsonarista
A representante do Instituto Socioambiental, Adriana Ramos, acredita que ao trocar a coordenação das investigações, o governador do estado do Pará, admitiu que o processo não foi tocado de maneira correta. "O governador manifestou a princípio que a polícia tinha a sua independência funcional, mas acredito que essa alteração agora demonstra o reconhecimento pelo governo do estado de que o processo não estava sendo tocado da melhor forma possível", analisou.
Procurado pela reportagem para comentar as acusações, o governador do Pará encaminhou uma nota onde afirma que não interfere nas investigações da polícia civil.
> Após prisão de ambientalistas, governo do Pará defende trabalho de ONGs
Veja a nota do governo do Pará na íntegra:
Sobre as investigações que culminaram na prisão preventiva determinada pela justiça dos quatro brigadistas de Alter do Chão, na última terça-feira (26), em Santarém, o Governo informa que designou o Delegado da Polícia Civil Waldir Freire Cardoso, atual Diretor da Delegacia Especializada em Meio Ambiente, por sua especificidade, para assumir o caso e substituir o Delegado que preside o inquérito.O Governo do Estado do Pará ainda esclarece: Que NÃO interfere em investigações da Polícia Civil do Estado, que é autônoma e NÃO tem o poder de realizar prisões sem autorização judicial.
O Governo do Pará afirma, também, que não há qualquer predisposição contra qualquer segmento social. É importante frisar que a Polícia Civil do Pará investigou e prendeu fazendeiros, no último dia 29 de agosto, sob a acusação de envolvimento em episódio criminoso no sudoeste paraense.
Por fim, caso a conclusão das investigações apure crime, trata-se de fato isolado. O Governo do Pará reitera que as ONGs são fundamentais para a preservação das florestas no Estado, e que o Executivo continua parceiro de todas as instituições e entidades que respeitam as leis brasileiras.
Leia o alvará na íntegra:
Alvará que determinou a prisão dos brigadistas
Essa mudança na coordenação das investigações foi encarada por ambientalistas ouvidos pela reportagem minutos antes de se ter a notícia da soltura, como um reconhecimento de que o trabalho da polícia civil não seguiu os devidos protocolos. "A situação é revoltante, é preocupante, é obscura. Não existe nenhum argumento plausível até agora. Apesar de ser um gesto importante do governador afastar o responsável pelo inquérito, é praticamente uma admissão de que a coisa está errada", disse Marcio Astrini, coordenador de política do Greenpeace.
O coordenador do Projeto #RADAR Clima & Sustentabilidade do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), André Lima, classificou o inquérito como fraudulento. "É um crime gravíssimo que foi cometido pela própria polícia. Bons advogados estão estudando o caso, está flagrantemente diagnosticado que se trata de um inquérito fraudulento. Está sujeito de dar cadeia ao delegado que iniciou este processo", disse.
> Ambientalistas presos: Deputados falam em repressão bolsonarista
A representante do Instituto Socioambiental, Adriana Ramos, acredita que ao trocar a coordenação das investigações, o governador do estado do Pará, admitiu que o processo não foi tocado de maneira correta. "O governador manifestou a princípio que a polícia tinha a sua independência funcional, mas acredito que essa alteração agora demonstra o reconhecimento pelo governo do estado de que o processo não estava sendo tocado da melhor forma possível", analisou.
Procurado pela reportagem para comentar as acusações, o governador do Pará encaminhou uma nota onde afirma que não interfere nas investigações da polícia civil.
> Após prisão de ambientalistas, governo do Pará defende trabalho de ONGs
Veja a nota do governo do Pará na íntegra:
Sobre as investigações que culminaram na prisão preventiva determinada pela justiça dos quatro brigadistas de Alter do Chão, na última terça-feira (26), em Santarém, o Governo informa que designou o Delegado da Polícia Civil Waldir Freire Cardoso, atual Diretor da Delegacia Especializada em Meio Ambiente, por sua especificidade, para assumir o caso e substituir o Delegado que preside o inquérito.O Governo do Estado do Pará ainda esclarece: Que NÃO interfere em investigações da Polícia Civil do Estado, que é autônoma e NÃO tem o poder de realizar prisões sem autorização judicial.
O Governo do Pará afirma, também, que não há qualquer predisposição contra qualquer segmento social. É importante frisar que a Polícia Civil do Pará investigou e prendeu fazendeiros, no último dia 29 de agosto, sob a acusação de envolvimento em episódio criminoso no sudoeste paraense.
Por fim, caso a conclusão das investigações apure crime, trata-se de fato isolado. O Governo do Pará reitera que as ONGs são fundamentais para a preservação das florestas no Estado, e que o Executivo continua parceiro de todas as instituições e entidades que respeitam as leis brasileiras.
Leia o alvará na íntegra:
Alvará que determinou a prisão dos brigadistas 
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