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Em ato, parlamentares e jornalistas repudiam ataques à imprensa

Congresso em Foco

3/6/2020 13:15

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[fotografo]Imagem Reprodução[/fotografo]

[fotografo]Imagem Reprodução[/fotografo]
Nesta quarta-feira (3) entidades, parlamentares e jornalistas realizaram um ato online em defesa da liberdade de imprensa. O evento foi organizado como forma de reação aos recentes ataques contra jornalistas, endossados pelo presidente Jair Bolsonaro. O Congresso em Foco participou do ato. >Bolsonaro veta repasse de R$ 8,6 bilhões para estados e municípios Abrindo o encontro o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Paulo Jeronimo de Sousa, afirmou que a imprensa, por seu papel de denunciar e regular o Estado, é uma das primeiras vítimas de perseguições em contexto de autoritarismo. "As agressões físicas de que os jornalistas têm sido alvo enquanto cumprem a sua função social são inaceitáveis numa democracia e, ao meu ver, cabe ressaltar que em momento algum o presidente da República condenou estas agressões físicas" afirma. Para o presidente da ABI, quando o Bolsonaro, que deveria ser o primeiro a defender o valor da liberdade de imprensa pelo cargo que ocupa, não condena essas atitudes por parte da sua militância "torna-se corresponsável pelas agressões, pelo assédio e o clima de intimidação sob o qual os repórteres trabalham hoje em dia no Brasil". Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), no ano de 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, os ataques à imprensa dobraram, crescendo 54%. A entidade contabiliza que o presidente chegou a desferir 179 ataques contra a imprensa e a jornalistas apenas nos primeiros 4 meses de 2020. A presidente da Fenaj, Maria José Braga, afirmou que a democracia está fragilizada, "com fendas que precisam ser curadas muito rapidamente". "Os ataques contra os jornalistas cresceram em função de uma institucionalização desta violência por meio da presidência da República, o presidente do país foi responsável, sozinho, por cerca de 58% dos ataques desferidos genericamente à imprensa e à jornalistas em particular". Ela defende que os atos do presidente configuram quebra de decoro e um desrespeito à liturgia do cargo. "Não se tem conhecimento, a não ser nos períodos de recessão da nossa história, que a imprensa tenha sido tão ofendida e tão agredida. Quando o mais alto magistrado da nação, que tem o dever constitucional de defender a democracia e as suas instituições, de assegurar o inalienável direito a expressão e o inalienável direito das pessoas de terem informação através de uma imprensa livre, independente e democrática, intimida esse direito é uma demonstração clara de que um regime autoritário começa a cercar", apontou o senador Randolfe Rodrigues, líder da oposição no Senado. O jornalista e editor-executivo do Congresso em Foco, Edson Sardinha, também participou do debate. Em sua fala ele citou um vídeo do general Newton Cruz, no período ditatorial, em que o militar mandou jornalistas calarem a boca após se sentir incomodado com uma pergunta. "Nós temos visto isso se repetir, agora em cores e full HD, e está havendo uma banalização desses atos que o presidente comete. A gente tem um grande desafio de não naturalizar isso, de considerar que estes atos são normais e isso também passa para sociedade à medida em que a gente vai internalizando que este é o estilo dele. A gente não pode aceitar humilhações diárias". Sardinha afirmou que este é um momento de deixar as divergências de lado e buscar união, que quando um jornalista é atacado, na verdade é o direito da sociedade de ser bem informada que está sendo violado. >Relator exclui "contrabandos" de medida provisória trabalhista
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