Deputada Bia Kicis preside a CCJ, comissão mais importante da Câmara [fotografo]Ag. Câmara[/fotografo]
A Justiça do Distrito Federal censurou uma matéria da revista digital Crusoé a pedido da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF). A reportagem publicada em 17 de julho mostrava como há entraves no Congresso para a aprovação da PEC da prisão em segunda instância.
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Ela foi citada num trecho da reportagem que fala sobre a desmobilização da base bolsonarista a respeito do tema. Segundo informações da Crusoé, foi feito um levantamento no Twitter da deputada e nas mais de 3 mil publicações analisadas não havia nenhuma menção à proposta de prisão em segunda instância. Além disso, em nenhum dos 40 discursos da deputada na Câmara em 2020 o assunto esteve em pauta.
Na decisão o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, afirmou que "o alegado dano à honra e imagem da autora é plausível diante da permanência dos conteúdos na forma como divulgados".
Em seu Twitter, a deputada comemorou a decisão.
Após a Crusoé publicar uma matéria a determinação judicial, Bia Kicis criticou o uso do termo "censura".
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