Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
9/7/2008 | Atualizado às 16:33
O ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu há pouco, em entrevista coletiva, a ação da Polícia Federal (PF) que levou ontem (8) à cadeia figurões da economia nacional, além do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Segundo Tarso, acabou no Brasil a era dos criminosos “intocáveis”, uma referência à prisão de Pitta, do banqueiro Daniel Dantas e do investidor Naji Nahas. Eles são acusados de atos de corrupção envolvendo vultosas movimentações financeiras.
“A PF investiga delitos, e está de parabéns pela operação”, festejou Tarso, ressaltando que seus comandados não fazem discriminação partidária ou de classe social e não investiga “maus costumes”.
Os três presos foram alvo de intensas investigações da PF nos últimos meses, por meio da Operação Satiagraha. Segundo Tarso, a investigação não poupará nem cidadãos de alto poder nem aliados governistas ou membros do PT, como o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (SP) – que teve seu nome mencionado nas investigações iniciadas após o escândalo do mensalão.
Para Tarso, as prisões são “um sinal” de que agora não só os pobres vão para a cadeia, e que isso seria uma ordem do presidente Lula. “O Estado combate a corrupção independentemente de suas raízes.”
O ministro rebateu também as críticas de que a ação da PF teve caráter midiático e apresentou certa truculência, inclusive com excessos no uso das algemas. Tarso disse que o Estado não faz distinção entre ricos e pobres para a utilização de algema, e que cabe ao agente responsável pela prisão avaliar a necessidade de usar o instrumento. (Fábio Góis)
Leia também:
PF vai apurar origem do dinheiro de Celso Pitta
Temas
MANOBRA NA CÂMARA
Eduardo Bolsonaro é indicado a líder da Minoria para evitar cassação
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora