Deputados usam meios para driblar Conselho de Ética
Congresso em Foco
18/12/2006 | Atualizado às 8:30
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Deputados denunciados no relatório final da CPI dos Sanguessugas estão usando artifícios para driblar o Conselho de Ética da Câmara e escapar da cassação de direitos políticos nesse final de legislatura. Um dos casos, segundo o jornal O Globo, é o do deputado João Caldas (PL-AL), que deveria ter prestado depoimento na última quinta-feira (14), mas apresentou atestado médico ao colegiado alegando estresse grave, hipertensão e diabete.
Entretanto, o relatório de presença da Câmara revelou que o deputado esteve presente na Casa no mesmo dia.
Além dele, os deputados Lino Rossi (PP-MT) e Ricarte de Freitas (PTB-MT) também alegaram ao conselho que não poderiam depor porque tinham parentes doentes. No entanto, os dois estiveram no plenário da Câmara esta semana.
"Em 20 anos de Câmara, nunca presenciei essa epidemia de atestados. Que mal é esse que só acomete quem responde a processo por quebra de decoro parlamentar?!", ironizou o deputado Nelson Trad (PMDB-MS), integrante do conselho.
Entretanto, o relatório de presença da Câmara revelou que o deputado esteve presente na Casa no mesmo dia.
Além dele, os deputados Lino Rossi (PP-MT) e Ricarte de Freitas (PTB-MT) também alegaram ao conselho que não poderiam depor porque tinham parentes doentes. No entanto, os dois estiveram no plenário da Câmara esta semana.
"Em 20 anos de Câmara, nunca presenciei essa epidemia de atestados. Que mal é esse que só acomete quem responde a processo por quebra de decoro parlamentar?!", ironizou o deputado Nelson Trad (PMDB-MS), integrante do conselho.
