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Trad não lê relatório, mas reforça cassação de Mentor

Congresso em Foco

19/4/2006 17:23

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Num discurso morno para um plenário vazio, o deputado Nelson Trad (PMDB-MS) defendeu há pouco a cassação de José Mentor (PT-SP), acusado de receber R$ 120 mil do valerioduto. Para Trad, o petista atentou contra a ética ao aceitar, enquanto era relator da extinta CPI do Banestado, recursos do empresário Marcos Valério de Souza.

"Criminalmente, o deputado José Mentor não praticou ato (ilegal), mas eticamente, dentro do decoro, ele descuidou-se", disse o relator. Trad não chegou a ler seu relatório, mas baseou todo o seu discurso na denúncia sobre o mensalão oferecida recentemente pela Procuradoria Geral da República (PGR).

Com base no documento, o relator afirmou que Valério e um de seus sócios, Rogério Tolentino, representavam os interesses do Banco Rural, de onde saíram os recursos que abasteceram o caixa dois do PT. Em seguida, afirmou que Mentor errou ao receber R$ 120 mil das mãos de Tolentino.

"Como relator da CPI do Banestado, ele aceitou patrocínio do Marcos Valério para beneficiar o Banco Rural", afirmou o relator. A CPI do Banestado foi criada para investigar remessas de dinheiro ilegalmente para o exterior. Depois de meses de trabalho, ela acabou sem relatório.

Trad iniciou sua fala dizendo que tinha dúvidas quanto ao relatório original do caso Mentor, feito por Edmar Moreira (PFL-MG), que foi derrubado pelo Conselho. Segundo ele, o texto, apesar de técnico ao extremo, deixou várias dúvidas. "Na dúvida, votei (contra o relatório) pelo estado", afirmou.

O relator aproveitou seu tempo também para criticar a morosidade do Supremo Tribunal Federal (STF) para julgar casos de corrupção, como a previsão de dois anos para encerrar as investigações do mensalão. Em seguida, cumprimentou os colegas que deixaram o Conselho de Ética após o festival de absolvições de deputados em plenário.
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