Okamotto não explica porque assumiu dívida de Lula
Congresso em Foco
22/11/2005 | Atualizado às 15:49
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No depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto, não conseguiu explicar ao relator da comissão, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), por que arcou sozinho com a dívida de pouco mais de R$ 29 mil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o PT.
Okamotto negou a versão de que os R$ 29.436,26 se referiam a um empréstimo feito pelo partido a Lula com recursos do fundo partidário. Se isso fosse verdade, o presidente incorreria na prática de crime eleitoral. "Eu fiquei indignado com a cobrança. Tentei resolver a questão, mas não consegui. Perguntei ao presidente Lula se eu podia pagar essa dívida. Ele disse que sim. A minha esposa sacou R$ 12 mil no Bradesco para quitar uma parte. O resto eu fui sacando em cotas do Banco do Brasil", afirmou.
Okamotto confirmou que o presidente Lula não reconhece a dívida, embora ela tenha sido insistentemente cobrada pela então tesoureiro nacional do PT, Delúbio Soares.
Okamotto negou a versão de que os R$ 29.436,26 se referiam a um empréstimo feito pelo partido a Lula com recursos do fundo partidário. Se isso fosse verdade, o presidente incorreria na prática de crime eleitoral. "Eu fiquei indignado com a cobrança. Tentei resolver a questão, mas não consegui. Perguntei ao presidente Lula se eu podia pagar essa dívida. Ele disse que sim. A minha esposa sacou R$ 12 mil no Bradesco para quitar uma parte. O resto eu fui sacando em cotas do Banco do Brasil", afirmou.
Okamotto confirmou que o presidente Lula não reconhece a dívida, embora ela tenha sido insistentemente cobrada pela então tesoureiro nacional do PT, Delúbio Soares.
