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Maioria incômoda

Congresso em Foco

4/8/2005 11:15

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O mais novo episódio da crise política que abate o governo Lula está na opinião pública. Pesquisa do Instituto Ipsos-Opinion, divulgada pela revista Veja desta semana, revela que, para 55% dos entrevistados, o presidente Lula sabia da existência do esquema do mensalão. Entre aqueles que acreditam que o presidente sabia, 39% consideram que o presidente Lula foi omisso ao não fazer nada para impedir a prática. Outros 16% acreditam que o presidente, além de saber, estava envolvido no esquema.

A pesquisa realizada com mil pessoas entre os dias 21 a 29 de junho, contudo, constatou que a credibilidade de Lula é melhor que a do PT: 55% apostam que o presidente é honesto. Outros 34% não acreditam na honestidade de Lula e os 11% restantes não opinaram. O PT, por sua vez, é tido como honesto por apenas 36% dos entrevistados. Quase a metade - 48% discordam da afirmação relativa ao partido. Outros 16% não souberam responder ou não opinaram.

O levantamento também questionou se a cúpula afastada do PT, que inclui o ex-ministro José Dirceu, estava "toda envolvida no escândalo do mensalão". Ao todo, 54% dos entrevistados concordaram, 28% discordaram, e os 18% restantes não souberam e não opinaram.

A Veja ainda quis saber o seguinte: "Se tem alguém que pode falar de ética neste País, esse alguém é Lula". As respostas à afirmação foram semelhantes, pois 44% concordam com ela, 46% discordam e 10% não opinaram.


Última reforma ministerial

Com a imagem desgastada e sob suspeita da população, o presidente Lula pretende finalizar até amanhã sua última reforma ministerial. Após ceder espaço e colocar, na sexta-feira passada, os peemedebistas Saraiva Felipe (Saúde), Silas Rondeau (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações), Lula quer escolher nomes que o acompanharão até o fim do seu mandato, além de enxugar o número de ministérios.

Os mais cotados para assumir a vaga de ministro da Educação (MEC), ocupada por Tarso Genro, recém-eleito presidente do PT, são o atual secretário-executivo do MEC, Fernando Haddad, e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci. Jacques Wagner, ministro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), deve acumular as funções de coordenador político do governo - atualmente nas mãos de Aldo Rebelo (PcdoB), cujo destino deve ser a volta à Câmara ou a Secretaria-Geral da Presidência.

É certa a saída de Romero Jucá do Ministério da Previdência. Além das denúncias contra Jucá, ele deseja concorrer ao governo do Estado nas próximas eleições. Lula, contudo, ainda não fechou um nome para o cargo. Assim como o ministro da Previdência, podem deixar as pastas por conta de candidaturas, os ministros Olívio Dutra (Cidades), Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário), Agnello Queiroz (Esporte) e Marina Silva (Meio Ambiente).

O PP, partido do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PE), pode ganhar uma pasta de Lula nesta reforma. O presidente ofereceu ao partido o Ministério dos Esportes, mas os progressistas relutam: querem o das Cidades. No entanto, Lula não deve ceder tal ministério e ainda estuda fundi-lo com a Integração Nacional. Prestigiado com Lula e fiel aliado, o nome de Ciro é o mais cotado para esse eventual "superministério".

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