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Congresso em Foco
13/10/2006 | Atualizado às 11:27
Neste segundo dia do horário eleitoral no rádio, os presidenciáveis Lula (PT) e Alckmin (PSDB) concentraram seus programas em propostas de governo, mas mesmo assim trocaram acusações. O ex-governador de São Paulo desmentiu que irá fazer privatizações e que acabará com o programa Bolsa Família.
"São boatos que estão sendo espalhados por Lula e pelo PT. Coisas mentirosas para tentar prejudicar a nossa campanha. Não é verdade que eu vou privatizar as estatais. O Lula fala isso para assustar as pessoas e ganhar votos. E mais: ele disse que eu vou acabar com o Bolsa Família. É mentira. Cuidado com esses boatos. Tenho mais de 30 anos de vida pública, tenho palavra e jamais decepcionei as pessoas que confiaram em mim".
O locutor do programa de Alckmin faz uma brincaram com a data de hoje, sexta-feira 13. "Hoje é sexta-feira, 13", disse o narrador, batendo três vezes na madeira. "No dia da eleição, para não dar azar, para não dar errado para o Brasil, vamos de 45, Geraldo presidente".
O programa de Alckmin voltou a prometer vender o Aerolula para construir hospitais públicos. "Você sabia que o Aerolula custou R$ 150 milhões do dinheiro do povo? Que em outros países os presidentes não têm mordomias como essa? O presidente da França, o primeiro-ministro da Inglaterra e o Papa não têm essa mordomia? Geraldo vai acabar com essa mordomia. Vai vender o Aerolula e construir cinco hospitais decentes para a população", reforçou o narrador.
O candidato tucano ainda apresentou o seu Plano Nacional de Desenvolvimento. Alckmin ressaltou que o plano propiciará a geração de empregos e numerou projetos para diferentes estados e regiões brasileiras.
Comparações
Já o programa do presidente-candidato Lula fez comparações com o governo Fernando Henrique Cardoso. "Dois caminhos diferentes levam a dois lugares diferentes. Por isso precisamos comparar. É só parar e comparar. Com FHC, o Brasil tinha uma dívida de US$ 20 bilhões com o FMI e o Lula zerou essa dívida. O Lula gerou 105 mil empregos por mês, enquanto FHC, 8 mil. No governo de FHC, o salário aumentou 20% em oito anos. Em menos da metade do tempo, no governo Lula aumentou o salário em 25%", disse o narrador.
Lula declarou que o PSDB faz uma campanha que semeia o "ódio", dividindo o país. "Temos um projeto de nação completamente diferente. Enquanto uns sempre trabalharam para uma pequena elite, nós trabalhamos para todos. Eles privatizaram, encolheram salários e diminuíram empregos. Nós acabamos com a inflação, estabilizamos a economia, e aumentamos o salário e o emprego. Eles acobertaram escândalos e barraram CPIs. Nós estamos combatendo a corrupção e cortamos na própria carne", afirmou.
O programa do petista também explorou os incentivos governamentais para a região Sudeste, onde Lula teve desvantagem nas urnas. Segundo o presidente, foram injetados em sua gestão, com aplicações diversas, R$ 55 bilhões no Sudeste. Em Minas, o programa petista citou o ProUni como exemplo de sucesso. No Rio, a reativação da indústria de construção naval.
O presidente também prometeu ampliar o programa Bolsa Família e levar luz elétrica para todas as famílias da zona rural. (Tarciso Nascimento)
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