Em discurso contundente, o presidente da CPI, Moroni Torgan (PFL-CE), disse estar impressionado com a postura de descaso de Maria Cristina Rachado, advogada do líder do PCC, Marcola, em relação às mortes ocorridas em São Paulo, promovidas pela facção criminosa. "Um fato me calou fundo, a senhora naõ se sentiu mal, não se constrangeu em nenhum momento com as mortes em São Paulo. Não dói o coração o fato de o marido da senhora ser policial[ele é delegado da polícia civil de São Paulo] e a senhora ser advogada do líder do PCC]. Policiais foram mortos pelo PCC.", disse
Torgan disse ainda que Arthur também será indiciado, mas pelo menos "se constrangeu" durante o depoimento. "Ele foi o único que mostrou arrependimento". Ao final da reunião da CPI, Moroni Torgan pediu agilidade no processo de prisão preventiva para os dois advogados, pedida pela CPI ao Ministério Público.